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Epidemiologia auxilia na análise da saúde bucal coletiva

Epidemiologia auxilia na análise da saúde bucal coletiva

A distribuição e recorrência de doenças bucais é alvo de estudo

Conhecer como uma doença afeta um grupo ou população é função da epidemiologia.

Assim, a epidemiologia se mostra essencial também na área da odontologia.

A epidemiologia é um ramo da ciência que estuda a incidência e a distribuição de doenças e outros eventos relacionados à saúde, como traumas.

Desse modo, o estudo também pode ser aplicado à odontologia, ajuda na análise da saúde pública e coletiva.

Função da epidemiologia na odontologia

Muitas pessoas desconhecem a relação entre epidemiologia e odontologia. A análise epidemiológica é fundamental para a organização do serviço de saúde de uma região específica.

Essa análise é feita através de levantamentos epidemiológicos. Entre os principais objetivos do levantamento estão:

  • Conhecer a prevalência da doença em uma população;
  • Conhecer o grau de severidade da doença;
  • Conhecer o quão necessários são os tratamentos associadas à essa doença;
  • Permitir a análise do desenvolvimento e do comportamento da doença com o passar do tempo;
  • Descobrir e documentar a distribuição da doença;
  • Subsidiar, de maneira indireta, a avaliação dos serviços;

Desse modo, a área possibilita o planejamento e execução de ações necessárias para prevenir a proliferação de uma doença na população.

Além disso, o estudo ainda visa o reconhecimento dos grupos sociais que mais necessitam de medidas de saúde pública e tratamento para determinada doença.

Dessa maneira, se constitui como uma forma de denunciar desigualdades na distribuição de doenças, seus motivos e tratamentos.

No Brasil, o Sistema Único de Saúde, popularmente conhecido como SUS, pode ser beneficiado com os resultados os dados de incidência epidemiológica.

Como se calcula a amostra epidemiológica?

De forma geral, são utilizados dois métodos principais para o cálculo de uma amostra epidemiológica em determinada região.

Desse modo, eles são baseados em dois critérios distintos: a prevalência e a variabilidade. Entre alguns dos fatores que devem ser levados em consideração em ambos os casos, estão:

  • O nível de confiança;
  • As frequências de ausência e presença da doença
  • Avariabilidade;
  • A margem de erro aceitável e estabelecida.

Além disso, os pesquisadores que realizarem esse exame têm de ter conhecimentos relacionados aos critérios de diagnóstico utilizados, além de devidamente calibrados e treinados.

Índice CPO na epidemiologia

Quando se fala da relação entre epidemiologia e saúde bucal, o índice CPO (Índice de ataque de Cárie) se destaca.

O Índice de ataque de Cárie consiste na contagem de dentes cariados perdidos e obturados em uma determinada população.

Dessa maneira, o seu estudo se tornou um método de avaliar as condições e índices de cárie dentária na população em foco. Ele foi formulado por Klein e Palmer em 1937.

Doenças bucais que mais afetam a saúde pública

Cárie dentária

A cárie dentária é, de longe, a doença oral com mais incidência em todo o mundo. Ela consiste em uma lesão na estrutura do dente causada pelo efeito de bactérias.

Doença periodontal

A doença periodontal é aquela que ataca a gengiva e o osso periodontal. A gengivite e a periodontite são os tipos mais recorrentes dessa doença.

Má oclusão dentária

Os problemas de oclusão afetam o alinhamento dos dentes e o contato entre a parte superior e inferior da arcada dentária

A distribuição e recorrência de todas essas doenças e problemas que afetam a saúde bucal, além de diversos outros, são foco dos estudos da epidemiologia.

ACESSO RÁPIDO
    Rodrigo Venticinque
    Rodrigo Venticinque é graduado pela Universidade de Santo Amaro (UNISA) e especialista em Prótese e Reabilitação Oral Integrativa, Biofísica Quântica, Biorressonância Aplicada e Ortomolecular. Possui pós-graduação em Estética Dental e Reabilitação Oral, com certificação em Remoção Segura da Amálgama e Odontologia Biológica pela Academia Internacional de Medicina Oral e Toxicologia. Também é professor de pós-graduação em Biofísica e Ortobiomolecular da QuantumBio e atua nas áreas de Ozonioterapia, Odontologia Sistêmica, Sedação Consciente com Óxido Nitroso e Hipnose. Além disso, Rodrigo possui registro no Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CRO-SP) nº 52860 e é diretor da Clínica Venticinque Odontologia Biológica e Integrativa, que fica na Rua dos Chanés, 505 - Moema, São Paulo - SP.

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