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Classificação de Weine interfere no tratamento endodôntico

Classificação de Weine interfere no tratamento endodôntico

Confira aqui a importância da classificação de Weine para a área da odontologia

Na odontologia, os profissionais estudam durante o curso e a carreira questões relacionadas com a saúde bucal. Um método de estudo, por exemplo, é a classificação de Weine.

A classificação de Weine é importante de ser analisada. Isso porque ela é um meio para prever o resultado de tratamentos. Mas, afinal, o que é essa classificação?

A classificação de Weine é um sistema que determina a tipologia anatômica dos diferentes complexos do canal radicular.

Se você ficou interessado no assunto, então fique ligado neste artigo! Isso porque vamos tirar todas as suas dúvidas e mostrar curiosidades sobre a classificação de Weine.

Conhecendo Mais Sobre a Classificação de Weine

A classificação do sistema de canais radiculares apresenta 4 tipologias. Elas são:

  • Tipo I: há apenas um único canal radicular. Ele segue desde a câmara pulpar até o ápice;
  • Tipo II: há dois canais separados. Além disso, eles saem da câmara pulpar para ficarem unidos no ápice. Dessa forma, há formação de apenas um canal;
  • Tipo III: neste caso há dois canais que são separados e distintos. Eles deixam a câmara pulpar e saem da raiz. Isso por meio de um forame apical separado; e
  • Tipo IV: neste caso há um canal radicular que sai da câmara pulpar. Desta maneira, ele se divide em dois canais radiculares a partir de dois forames apicais separados.

Qual a Importância Dessa Classificação?

Bom, como vimos no começo deste artigo, a classificação da tipologia dos canais radiculares é estudada na área da odontologia. Isso acontece porque a classificação interfere no planejamento e resultado do tratamento endodôntico.

Esse método de tratamento representa toda técnica que tenta a recuperação dos seguintes elementos bucais:

  • Polpa dentária;
  • Canais radiculares; e
  • Tecidos periapicais.

Procedimentos da endodontia

Há cinco principais técnicas endodônticas. Elas são:

  • Tratamento expectante: neste procedimento, o profissional é responsável por remover o tecido afetado. Dessa forma, é realizada uma proteção na dentina e na polpa. No final, o dentista sela provisoriamente a cavidade;
  • Curetagem pulpar: o dentista remove a parte superficial da polpa coronária. Isso é realizado caso ela tenha sido exposta a microrganismos;
  • Pulpotomia: é a retirada quase total da polpa dentária infectada. Nesta técnica é feita apenas a retirada parcial da área comprometida;
  • Pulpectomia: é retirada total da polpa dentária. Isso acontece porque não há mais nenhuma salvação para a área afetada; e
  • Tratamento cirúrgico: é a intervenção mais invasiva. O profissional abre e afasta a gengiva, isso para conseguir visualizar os tecidos que estão comprometidos. Além disso, também há retirada da raiz infectada. O último passo é colocar um material que sela a área removida.

Curiosidade: a classificação é mais aplicada em tratamento endodônticos que não são cirúrgicos. Dessa forma, o tratamento cirúrgico não se aplica ao uso do sistema.

Pronto! Agora que você conhece mais sobre a classificação de Weine, que tal marcar uma consulta com o dentista de confiança. Dessa forma, você descobre se o tratamento é indicado para o seu quadro clínico.

ACESSO RÁPIDO
    Silmara Alves Rozo Ducatti
    Silmara Alves Rozo Ducatti é cirurgiã-dentista graduada pela Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE) e especialista em Ortodontia pelo Sindicato dos Odontologistas de Mato Grosso do Sul (SIOMS). Possui registro no Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CRO-SP) nº 121811 e integra a equipe odontológica da RD Design Oral, que fica na Alameda Grajaú, 98 - sala 1207 - Alphaville, Barueri - SP.

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