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Entenda a classificação das doenças pulpares e periapicais

Entenda a classificação das doenças pulpares e periapicais

Confira aqui a classificação das doenças pulpares e periapicais

Na hora do diagnóstico sobre problemas que acometem a polpa dentária, os profissionais utilizam a classificação das doenças pulpares e periapicais.

É por meio da classificação das doenças pulpares e periapicais que o diagnóstico é confirmado e o tratamento começa a ser planejado pelo dentista.

A classificação das doenças pulpares e periapicais é um sistema odontológico que separa, a partir das características específicas, cada doença envolvendo a polpa dentária.

Sobre a Classificação das Doenças Pulpares e Periapicais

A classificação das doenças da polpa dentária, como já sabemos, é dividida entre doenças pulpares e doenças periapicais.

As doenças pulpares correspondem aquelas nas quais a polpa ainda está viva. Enquanto isso, as doenças periapicais correspondem aquelas nas quais a polpa dentária já está morta.

Como é a Divisão das Doenças Pulpares?

As doenças pulpares são dividas em:

  • Agudas;
  • Crônicas; e
  • Degenerativas.

Vamos entender um pouco mais sobre cada uma dessas divisões e como elas se caracterizam.

Agudas

As doenças agudas são marcadas por serem alterações inflamatórias. No entanto, o nível de inflamação é o que muda para cada fase. Por isso, essas alterações são subdivididas em:

  • Fase reversível ou pulpite reversível;
  • Fase transição ou pulpite irreversível sintomática; e
  • Fase irreversível ou pulpite irreversível assintomática.

A fase reversível é marcada por uma dor de pouca duração e localizada. Além disso, a dor é influenciada a partir de temperaturas frias. O tratamento nessa fase consiste na proteção do complexo dentino-pulpar.

A fase transição é caracterizada por uma dor com duração contínua e que é intensa. Ela é influenciada por temperaturas mais baixas no início da inflamação e no final pode ser estimulada com o calor.

O tratamento com analgésicos não tem resultados muito positivos. Por isso, os profissionais recomendam o procedimento de pulpectomia.

A fase irreversível apresenta uma polpa que não apresenta mais resposta a partir dos estímulos com temperaturas baixas ou altas. Por isso, o paciente não sente mais dor. O tratamento indicado é a pulpectomia.

Crônicas

As doenças crônicas são marcadas pelo pólipo pulpar. As principais características dessa fase são:

  • Hiperplasia pulpar;
  • Alteração assintomática;
  • Câmaras pulpares são expostas; e
  • Ápices podem estar incompletos.

Degenerativas

As doenças degenerativas são divididas em:

  • Degeneração distrófica;
  • Degenerações cálcicas (com subdivisões); e
  • Reabsorções (com subdivisões).

A degeneração distrófica se apresenta como assintomática. Além disso, as alterações estruturais na polpa são causadas por fatores desconhecidos. Dessa forma, as causas são detectadas apenas por meio de estudo histológico.

As degenerações cálcicas são subdivididas em: nódulo pulpar e calcificação difusa.

O nódulo pulpar é marcado pelas calcificações pulpares localizadas na câmara pulpar. Assim, na maioria dos casos são sintomáticas.

A calcificação difusa é caracterizada pela calcificação da cavidade pulpar. Essa calcificação pode ser parcial ou total.

As reabsorções são subdivididas em: reabsorção interna (nível radicular), mancha rósea (câmara pulpar) e reabsorção externa.

A reabsorção interna é caracterizada pelas reabsorções das paredes que se encontram no interior do canal. Desse modo, a mancha rósea é marcada pela reabsorção na área da câmara pulpar, o que pode levar à alterações da coroa.

A reabsorção externa equivale as reabsorções que acontecem na superfície externa das raízes.

Divisão das Doenças Periapicais

As doenças periapicais são dividas em:

  • Agudas; e
  • Crônicas.

Agudas

As doenças periapicais agudas são divididas em:

  • Periodontite apical aguda (microbiana ou traumática); e
  • Abscesso perirradicular agudo.

A periodontite apical aguda é marcada por um dor muito intensa. O paciente pode sentir uma sensibilidade na área afetada. No exame radiográfico é possível perceber o aumento do espaço perirradicular.

O abscesso perirradicular agudo é caracterizado pela dor muito forte e pulsante. O paciente sente a dor difusa e pode perceber um edema na região afetada. Além disso, há sensibilidade na área.

Crônicas

As doenças periapicais crônicas são divididas em:

  • Periodontite apical crônica;
  • Abscesso perirradicular crônico;
  • Granuloma; e
  • Cisto.

A periodontite apical crônica na maioria dos casos é assintomática. Assim, no exame radiográfico o profissional pode notar uma rarefação óssea periapical. Ela pode ser circunscrita ou difusa.

O abscesso perirradicular crônico também é assintomático. Além disso, apresenta a fístula. Assim como a alteração anterior, pode ter rarefação óssea periapical.

O granuloma é assintomático e a rarefação óssea é circunscrita com 5 mm. O cisto é marcado por ser assintomático. E nesse caso, a rarefação óssea é circunscrita com 10 mm.

Agora que você já conhece a classificação das doenças pulpares e periapicais, marque uma consulta com o dentista. Dessa forma, você garante o diagnóstico certeiro e o melhor tratamento para o seu quadro clínico.

ACESSO RÁPIDO
    Silmara Alves Rozo Ducatti
    Silmara Alves Rozo Ducatti é cirurgiã-dentista graduada pela Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE) e especialista em Ortodontia pelo Sindicato dos Odontologistas de Mato Grosso do Sul (SIOMS). Possui registro no Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CRO-SP) nº 121811 e integra a equipe odontológica da RD Design Oral, que fica na Alameda Grajaú, 98 - sala 1207 - Alphaville, Barueri - SP.

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