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Biótipo periodontal é importante para diversas especialidades

Biótipo periodontal é importante para diversas especialidades

Espessura óssea e da gengiva são características analisadas para definição do biótipo periodontal

Durante os atendimentos odontológicos, o dentista pode notar que a boca de cada paciente carrega suas características próprias. O biótipo periodontal pode ser citado como uma delas.

Entender e saber reconhecer o biótipo periodontal do paciente pode facilitar e otimizar o trabalho odontológico.

Biótipo periodontal é uma característica importante para a realização adequada de certos procedimentos.

Importância do Biótipo Periodontal para Odontologia

O avanço dos estudos sobre a estrutura da boca humana revelou que o reconhecimento do biótipo gengival é de grande importância para a odontologia. Isso porque cada biotipo apresenta características próprias.

Conhecê-las não é fundamental apenas para o ramo da periodontia, como também para o planejamento e organização de tratamentos da ortodontia e da implantodontia.

Além disso, conhecendo os diferentes biótipos, o profissional da odontologia pode:

  • Prever recessões gengivais ocasionadas por movimentação ortodôntica, extração traumática ou trauma oclusal;
  • Prever atrofia severa de rebordo depois de um procedimento de exodontia;
  • Prever alteração de coloração dos tecidos gengivais depois da colocação de implantes dentários.

Tipos de Biótipo Periodontal

Mas afinal, quais são os tipos de biótipo periodontal?

Atualmente, os diferentes biótipos são divididos em dois tipos: o fino e o espesso. Desse modo, o biótipo fino, por exemplo, apresenta prevalência no desenvolvimento de recessão gengival.

Já o biótipo espesso é mais propício ao desenvolvimento de bolsas periodontais decorrentes de inflamação dentária.

Assim, conhecer os diferentes tipos de biótipo garante que o profissional da odontologia evite consequências negativas para o paciente após a realização de procedimento odontológico.

Como é identificado o Biótipo Periodontal?

Para a devida identificação de cada tipo de biótipo de periodonto, são levadas em consideração as seguintes características:

  • Espessura da gengiva;
  • Espessura da faixa de largura de gengiva inserida;
  • Espessura óssea.

Desse modo, a melhor maneira de obter esses resultados é através de um exame de tomografia computadorizada de feixe cônico.

A tomografia de feixe cônico, também conhecida como tomografia cone beam, é um exame de imagem tridimensional que proporciona uma qualidade elevada.

Essa qualidade é importante, uma vez que possibilita a análise e o diagnóstico mais certeiro.

O exame ainda permite que o dentista tenha acesso à imagens do complexo maxilo-mandibular do paciente por completo.

Isso porque o aparelho que executa o exame faz uma volta de 360৹  em torno da cabeça do indivíduo, fornecendo uma única imagem que abrange todo o sistema que irá ser analisado.

Mas como é feito o exame de tomografia computadorizada de feixe cônico?

Primeiramente, o paciente é posicionado de forma adequada para que seja iniciada a realização do exame.

Em seguida, o aparelho faz uma volta de 360৹ ao redor da cabeça do paciente. A cada 1৹ grau passado, as imagens são produzidas.

É comum que a duração do exame chegue a 70 segundos, com tempo de exposição à radiação variando entre 6 e 7 segundos.

Posteriormente, as imagens são enviadas para o computador. Então, um software específico realiza a montagem das imagens. Essa montagem pode tanto ser em 2D, como em 3D.

Outros possíveis métodos de reconhecimento do biótipo periodontal são a inserção de uma sonda periodontal no sulco gengival ou a análise visual da coroa dentária.

ACESSO RÁPIDO
    Rodrigo Venticinque
    Rodrigo Venticinque é graduado pela Universidade de Santo Amaro (UNISA) e especialista em Prótese e Reabilitação Oral Integrativa, Biofísica Quântica, Biorressonância Aplicada e Ortomolecular. Possui pós-graduação em Estética Dental e Reabilitação Oral, com certificação em Remoção Segura da Amálgama e Odontologia Biológica pela Academia Internacional de Medicina Oral e Toxicologia. Também é professor de pós-graduação em Biofísica e Ortobiomolecular da QuantumBio e atua nas áreas de Ozonioterapia, Odontologia Sistêmica, Sedação Consciente com Óxido Nitroso e Hipnose. Além disso, Rodrigo possui registro no Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CRO-SP) nº 52860 e é diretor da Clínica Venticinque Odontologia Biológica e Integrativa, que fica na Rua dos Chanés, 505 - Moema, São Paulo - SP.

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