Traumas na infância podem acabar gerando a odontofobia, mais conhecida como medo de dentista
Boca seca, estômago embrulhado, mãos geladas e suor frio. Se você sente isso antes de uma consulta, com certeza você sofre com o medo de dentista. Mas não se sinta diferenciado, é mais comum do que você imagina.
O que não podemos fazer é deixar de enfrentá-lo. Deixar de ir ao dentista não é a melhor saída. Nossa saúde bucal é tão séria quanto nossa saúde do corpo. Temos de buscar ajuda para vencer o pavor. Conversando com quem temos mais intimidade ou até mesmo procurando um profissional específico, podemos tranquilizar nossa mente para, aos poucos, ir perdendo o medo de dentista.
O medo de dentista é denominado odontofobia. É aquele receio que temos em ir a uma consulta. Ela está ligada diretamente a quatro fobias: aicmofobia (medo de agulha), latrofobia (medo de médico), agliofobia (medo de sentir dor) e nosocomefobia (medo de hospital).
Diversos fatores desencadeiam essa repulsa por dentistas. Devemos fazer uma retrospectiva do que já aconteceu em nossa vida para identificar de onde vem o problema.
Às vezes, pode ter desenvolvido por algum trauma quando criança ou decorre simplesmente da nossa imaginação, por fantasiar tudo aquilo como uma coisa maléfica e assustadora.
Os desenhos animados e filmes muitas vezes idealizam a medicina e a odontologia de forma errada, como se fossem criaturas que quisessem nos prejudicar. Em virtude disso, acabam contribuindo com a odontofobia.
Sintomas da Odontofobia
- Choro;
- Náuseas;
- Sudorese;
- Inquietação;
- Boca seca;
- Ondas de frio e calor;
- Tensão muscular;
- Taquicardia;
- Ataque de pânico;
- Evasão (evitar ir ao dentista).
Como superar o medo de ir ao dentista?
Veja algumas dicas:
- Antes de tudo, tenha determinação. Você precisa estar convicto de que deve perder esse medo. Não ir ao dentista traz consequências graves, desde uma gengivite até uma cirurgia ortognática;
- Converse com familiares e amigos. Eles indicarão diversos profissionais. Depois, faça uma busca e veja as recomendações. Escolha, então, o que mais te agrada;
- Se precisar, leve um acompanhante de sua confiança. Ele ajudará a distraí-lo, fazendo com que você se sinta mais confiante e aliviado;
- Use a primeira consulta para conversar com o dentista. Diga seus medos, receios, o estimulou tudo isso, etc. O especialista saberá como reagir. Ele poderá sugerir um tratamento diferenciado para ajudá-lo;
- Sane todas suas incertezas. Pergunte sobre o tratamento, quanto tempo dura, procedimentos, medicamentos, etc.
- Antes de começar algum procedimento, combine com o dentista alguns sinais caso sinta algum desconforto, para que ele saiba que algo está errado;
- Fica incomodado com os barulhos daquelas parafernálias? Sem problemas, leve um fone de ouvido e coloque sua música favorita.;
- Comemore resultados. Sempre que passar por algum tratamento mais composto, saia para comemorar. Afinal, não deixa de ser uma conquista!
Por fim, quando os tratamentos forem encerrados, você perceberá os resultados e os benefícios que foram trazidos.
Isso o irá encorajar a mantê-los. Assim, você compreenderá que o dentista é nosso amigo e só quer nos auxiliar da melhor forma possível.
Em outras palavras, o medo de dentista, com o tempo, passará a ser sinônimo de superação. Você verá que não tinha porque tê-lo. Nossa saúde bucal não pode ser negligenciada.