Fazer uma análise planejada e minuciosa de cada caso é fundamental
O planejamento em odontologia é extremamente importante para manter a organização do dentista. Além disso, ele também vai guiar os tratamentos e processos realizados pelo seu auxiliar no consultório.
Por isso, desenvolver um planejamento em odontologia facilita a rotina do profissional. É bom lembrar que esse planejamento também vale para clínicas ou áreas odontológicas em hospitais.
Ter um planejamento em odontologia é conhecer todas as áreas e ter informações o suficiente para examinar e diagnosticar integralmente o paciente, oferecendo-lhe quaisquer tipos de explicação ou suporte.
Começando um planejamento em odontologia
Nesse primeiro contato, o dentista pode avaliar características como a personalidade do paciente, suas necessidades emocionais e clínicas. Vale questionar quais seus objetivos e expectativas.
É função do paciente avaliar o dentista e sua equipe, assim como o ambiente da clínica e se irá se adaptar à todos esses quesitos.
Antes de qualquer plano de tratamento, é essencial que o cirurgião-dentista faça um diagnóstico completo do paciente.
Esse plano pode mudar ao decorrer das consultas e tratamentos. Por isso, é interessante fazer um contrato com o paciente para que o mesmo esteja ciente de quaisquer mudanças, riscos e custo financeiro.
Diferentes opções de planejamentos devem ser oferecidas, encontrando assim a mais adequada e que atenda as necessidades do paciente.
Vantagens do planejamento em odontologia
Algumas das principais vantagens em ter um planejamento odontológico são:
- Da ao dentista uma visão completa e objetiva do tratamento;
- Facilita na escolha de procedimentos de tratamento e na prevenção;
- Diminui o risco de não execução de processos durante o tratamento;
- Ajuda a integrar as áreas de atuação.
A falta de planejamento, por outro lado, pode resultar em um tempo mal otimizado, exames incompletos, desgaste do clínico e do paciente.
Estruturando o planejamento odontológico
De forma geral, o planejamento pode ser elaborado em 3 fases:
- Fase I – eliminação de dores, controle de doenças bucais e preservação dos dentes e da saúde dos tecidos;
- Fase II – restauração ou substituição estética e funcional;
- Fase III – Manutenção e controle do tratamento realizado.
Etapas do diagnóstico no planejamento em odontologia
Um processo importantíssimo que deve ser feito no primeiro momento é o planejamento de anamnese. Dessa forma, ele deverá conter:
- Identificação e dados do paciente;
- Sua principal queixa;
- História da Doença Atual;
- Histórico Odontológico;
- Histórico Médico;
- Antecedentes familiares, genéticos;
- Hábitos nocivos (drogas, bebida, fumo) e de higiene bucal;
- Expectativas e objetivos do paciente;
Em mulheres grávidas, é importante conter o nome do obstetra e autorização do mesmo em casos que exigem processos cirúrgicos.
Respeitando as condições do paciente
O plano proposto deverá respeitar as condições sistêmicas do paciente, o que está diretamente relacionado então com as contraindicações que ele possa ter.
Por isso, é importante alertar o paciente de que os procedimentos mais conhecidos e mais divulgados pela mídia serão os ideais ou não para seu caso.
O custo médio do tratamento deverá ser apresentado ao paciente através de um orçamento, após o processo de análise clínica.
Grande parte dos pacientes que chega no consultório nunca recebeu um planejamento odontológico. Por isso, é importante passar por todas suas etapas.
A falta de um planejamento em odontologia pode levar um tratamento ou projeto ao fracasso, tanto por desistência do paciente ou por dificuldades desgastante no momento da execução dos processos.