Conhecido como espaço entre os dentes, o diastema pode causar incômodos
A formação da arcada dentária, seu tamanho e até espaçamento pode variar de pessoa para pessoa. Entre essas diferenças de espaçamento está o diastema.
Nos últimos tempos, muita gente perdeu o receio de se apresentar como realmente é. Assim, não é incomum ver pessoas com diastema aparecendo na televisão ou no cinema. São exemplos, a atriz Anna Paquin e também a cantora Madonna.
Diastema é um espaço extra na separação entre os dentes. Sua ocorrência mais comum é nos dentes centrais superiores. Mas isso não significa que não possa acontecer também em outros. Apesar de ser um incômodo para alguns, raramente esse espaço traz maiores prejuízos para a saúde bucal.
Causas do diastema
A causa do diastema depende de cada caso. Ela pode estar relacionada a:
- Questões genéticas;
- A falta de um dente;
- Má formação ou desenvolvimento dos dentes;
- Diferença no tamanho dos dentes;
- Uma anomalia no tamanho do freio labial.
É comum que o diastema apareça em bebês, agravado pelo uso de mamadeiras e chupetas, que pressionam os dentes.
Contudo, nesses casos a situação não é preocupante, uma vez que os dentes ainda são de leite. Não é raro que os dentes separados sejam corrigidos espontaneamente com o nascimento dos dentes definitivos.
Fechar ou não o diastema?
Na maioria dos casos, o espaço entre os dentes representa apenas um problema estético.
Os dentes separados nem sempre são apreciados por quem os têm, gerando constrangimento na hora de sorrir, dar risadas ou até comer em público.
Desse modo, a opção pelo fechamento de diastema depende apenas da vontade do paciente.
Em casos mais graves, onde o espaçamento entre os dentes é maior, o diastema pode gerar algumas complicações que vão além da estética.
O espaço aberto entre os dentes pode permitir o acúmulo de restos de alimentos e de bactérias.
Assim, essas bactérias entram contato com os dentes e a gengiva, podendo desenvolver infecções ou inflamações bucais.
Entre os problemas advindos dessa situação estão cáries, mau hálito, gengivite, podendo culminar até mesmo na perda óssea.
Além disso, dependendo do local onde o dentes separados estão localizados, também podem causar problemas na fala ou na mastigação.
O principal problema relacionado à mastigação é o DTM (Disfunção temporomandibular), que gera fortes dores de cabeça e no pescoço.
Como corrigir diastema?
Para aqueles que buscam o fechamento de diastema, existem algumas opções de tratamento. A técnica ideal vai ser escolhida pelo cirurgião-dentista consultado e depende da gravidade do diastema.
Entre os tipos de tratamento, estão:
- O uso de aparelhos ortodônticos. Esse procedimento é o mais indicado para quem precisa realinhar os dentes. A duração do tratamento é mais longa, porém os resultados são mais efetivos.
- Restaurações com resina ou porcelana. A técnica é rápida e eficaz para aqueles casos de diastema pouco extensos. O material é utilizado para aumentar o tamanho dos dentes. Assim, a distância entre eles é diminuída.
- Aplicação de lentes de contato dental. A lâmina também pode ser utilizada para diminuir o espaçamento dos dentes.
- A realização de uma frenectomia. A cirurgia é indicada para quem tem problemas relacionados ao tamanho do freio da língua. Seu objetivo é aumentar a flexibilidade e reposicionar o freio labial.
Diversos pacientes, desde os casos mais leves aos mais graves, preferem procurar um tratamento para os dentes separados pois considerarem que ele gera uma desarmonia no rosto.
Manter o diastema não deixa de ser uma opção. Porém, a atenção para com a saúde bucal deve ser redobrada. Dentistas indicam, inclusive, o uso de escovas interdentais para o melhor cuidado dos dentes.