Lavar as mãos é uma prática simples que evita a contaminação de doenças
Consultórios e clínicas odontológicas estão expostas à diversos tipos de bactérias. Por isso, a biossegurança é tão importante. Uma das ações básicas, que não pode ser esquecida, é a higienização das mãos.
Ela é tão essencial, que até mesmo a Organização Mundial da Saúde (OMS) determinou que 05 de maio será o Dia de Conscientização da Higienização das Mãos.
A higienização das mãos é uma das medidas mais eficientes no controle e redução de infecções nos serviços de saúde. Entre as doenças com maior risco de transmissão durante uma consulta odontológica estão: sífilis, gonorréia, HIV, H1N1, herpes e hepatite B.
Existe o mito de que o ambiente hospitalar oferece mais riscos à contaminação do que o ambiente odontológico. Os procedimentos realizados pelos profissionais podem até ser diferentes, mas a chance de transmissão é a mesma.
O contágio pode acontecer de duas maneiras através das mãos.
De forma direta, quando membros contaminados tocam diretamente o paciente, ou de forma indireta, quando as mãos contaminadas tocam algum superfície ou objeto.
Na odontologia, quase todos os procedimentos são realizados com o uso de luvas. Apesar disso, a higienização das mãos deve ser feita regularmente. Luvas são barreiras eficientes, mas não infalíveis.
Para lavar as mãos de maneira correta no consultório, é necessário um local adequado e limpo, além de um sabonete que não cause irritações na pele. Use sempre papel toalha de qualidade para secá-las.
Produtos alcoólicos para a lavagem das mãos também são eficazes na redução dos microrganismos e esta prática é muito estimulada nos hospitais para controle de infecções.
No caso da odontologia, essa ação só não é recomendada na retirada das luvas. As mãos transpiram durante os procedimentos, e se as luvas utilizadas contêm talco, o uso do álcool gel não é recomendado.
Quando realizar a higiene das mãos?
- Antes de contato com um paciente;
- Antes da realização de procedimentos assépticos;
- Após risco de exposição a fluidos corporais;
- Após contato com um paciente;
- Após contato com as áreas próximas ao paciente.
Conheça os tipos de Higienização
Higienização simples – remoção de microrganismos que colonizam as camadas superficiais da pele (suor, oleosidade e células mortas), com sabão líquido e água, secando com papel toalha. Duração: de 40 a 60 segundos.
Higienização antisséptica – higiene das mãos que remove a sujidade e microrganismos e reduz a carga microbiana, com auxílio de antisséptico, secando com papel toalha. Duração: de 40 a 60 segundos.
Fricção antisséptica – esse tipo de higienização reduz a carga microbiana das mãos, quando não estão visivelmente sujas. É recomendado o uso do álcool gel 70%, deixando que sequem completamente, sem uso do papel toalha.
Antissepsia cirúrgica – elimina a microbióta transitória da pele e reduz a microbióta residente, e proporciona efeito residual. As escovas utilizadas nesse tipo de higienização devem ser descartáveis e de cerdas macias. Duração de 3 a cinco minutos.
É importante ressaltar que a eficácia da higienização das mãos vai depender da técnica bem empregada. Também é essencial retirar anéis, pulseiras e relógios antes de iniciar a ação.