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Hipodontia é causada principalmente por fatores genéticos

Hipodontia é causada principalmente por fatores genéticos

Descubra as principais causas e possíveis tratamentos da anomalia

A primeira dentição da criança se desenvolve ainda no útero da mãe. Já a segunda, começa a se formar ao final da gestação e continua durante os primeiros anos de vida. No decorrer desse processo, já é possível identificar, entre outras malformações dentárias, a hipodontia.

As malformações dentárias, como a hipodontia, são causadas principalmente por fatores genéticos. Mas também podem ser consequência de fatores locais, como a ingestão de medicamentos antibióticos durante o período da gravidez.

A hipodontia é uma condição onde a pessoa desenvolve um número de dentes menor que o natural em sua arcada dentária, seja ela decídua ou permanente. É mais comum que o problema apareça em meninas.

Se houverem muitos dentes faltando, o dentista pode caracterizar a anomalia numérica como agenesia dental.

Riscos da hipodontia

A hipodontia pode levar ao desenvolvimento de diversos problemas bucais. Mas é necessário entender que cada caso depende do número de dentes ausentes na boca da pessoa. Os danos podem envolver tanto uma questão estética quanto funcional.

Quando afetada, a pessoa pode ter dificuldade na mastigação e, a longo prazo, complicações no desenvolvimento dos ossos faciais, quando a situação é mais severa.

O diagnóstico é feito com visitas periódicas ao dentista, que com radiografias pode identificar o problema a partir dos três anos do bebê.

É importante realizar radiografias o quanto antes. Assim é possível detectar o problema precocemente. Com isso, o paciente é direcionado para o tratamento adequado mais cedo.

Contudo, também é comum que com o passar do tempo a anomalia seja notada com facilidade na boca da criança.

É interessante salientar que quem tem a alteração genética leva uma vida normal em relação à saúde bucal, uma vez que ela depende principalmente da higienização.

Como tratar a hipodontia

A idade do paciente, a forma e posição do dente, a oclusão da criança, a quantidade de apinhamento dentário e até a qualidade e quantidade de osso na região da ausência são fatores fundamentais para a tomada de decisão do profissional.

Muitas vezes a opção é a utilização do aparelho ortodôntico. Isso promove o fechamento dos espaço entre os dentes, prevenindo o desenvolvimento de maiores complicações.

Se o espaçamento for muito grande, o aparelho ortodôntico pode preparar a arcada dentária para receber tratamentos restauradores posteriores.

A anomalia dento maxilar também pode ser tratada com mantenedores de espaço, até que a criança pare de crescer, o que acontece entre 18 e 21 anos de idade.

Outra opção é a utilização de próteses espaciais removíveis até que a criança atinja a idade adequada. Elas fecham os espaços entre os dentes, deixando o sorriso com uma aparência bem natural.

Em seguida, é possível realizar os implantes dentários necessários para preencher o espaçamento entre os dentes.

Para identificar e tratar alterações genéticas na arcada dentária, é fundamental acompanhar o desenvolvimento da dentição da criança desde a erupção dos dentes de leite.

Assim, além da hipodontia, outros problemas podem ser identificados e tratados o mais cedo possível. Para isso, é fundamental possuir um acompanhamento profissional de confiança.

ACESSO RÁPIDO
    Ramiro Murad
    Ramiro Murad Saad Neto, cirurgião-dentista com registro no Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CRO-SP) nº 118151, é graduado pela UNIC e residente em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial Facial no Sindicato dos Odontologistas de São Paulo (SOESP - SP). Possui habilitação em Harmonização Orofacial e também é gestor de clínicas e franquias odontológicas. Além disso, é integrante da equipe Bucomaxilofacial da Clínica da Villa, que está na Rua Eça de Queiroz, 467 - Vila Mariana, São Paulo - SP.

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