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DENTISTAS

Escala vita garante sucesso estético nos dentes. Saiba como funciona!

Foto de um sorriso aproximado, aparecendo os dentes da arcada dentária superior.

Escala vita ajuda o dentista a definir o tom ideal dos dentes

Quando a cor dos dentes prejudica a estética do sorriso, inúmeros procedimentos estéticos podem ser realizados no consultório odontológico, como o clareamento dental. Contudo, chegar à cor ideal pode não ser uma tarefa tão simples. Para isso a escala vita deve ser utilizada.

A utilização da escala vita como guia de cores existe no meio odontológico há mais de 50 anos e é essencial para o sucesso de diversos tratamentos estéticos.

A escala vita é uma classificação universal de cores utilizada pelos dentista para medição e definição da cor dos dentes em tratamentos estéticos. Tais cores são categorizadas e nomeadas em códigos que caracterizam-se por matiz, croma e valor.

Como funciona as cores dos nossos dentes?

Para entender qual é a função da Escala Vita, é preciso compreender primeiro um pouco mais sobre a coloração dos nossos dentes.

Quando falamos da estética do sorriso, um dos assuntos mais frequentes é a cor dos dentes. Atualmente, é muito comum que as pessoas estejam insatisfeitas com a coloração que seus dentes apresentam.

Na verdade, é normal que os dentes de uma única arcada apresentem, naturalmente, cores e tons diferentes uns dos outros. Mas, esse fator, considerado muito natural, pode incomodar e atrapalhar a busca por um sorriso branco e uniforme.

Esse problema é mais comum em pessoas que apresentam grande discrepância nas cores dentárias, que geralmente tendem a ser mais amareladas ou acinzentadas.

Mas você sabe de onde vem a cor dos seus dentes?

A cor do dente está diretamente relacionada à nossa dentina, que possui aspecto poroso. Esses poros, por sua vez, são chamados de canalículos dentinários. É dentro deles que estão alojadas as moléculas de pigmento.

Já o esmalte é transparente. Isso quer dizer que o esmalte do dente transparece a coloração da dentina.

Quanto mais próximo da gengiva, maior é a quantidade de dentina e menor a quantidade de esmalte, o que torna a região mais escura. Da mesma forma, quanto mais próximo da ponta do dente, menos dentina e mais esmalte, o que faz da região ficar mais clara.

Com isso, é possível constatar que até mesmo um único dente pode apresentar coloração variada entre suas regiões.

As manchas dentárias podem ter duas origens diferentes, como os fatores externos, chamados de manchas extrínsecas, e os internos, conhecidos como manchas intrínsecas.

A causa da mancha é um fator relevante para a escolha do tratamento estético a ser realizado nos dentes. Por exemplo, nem sempre o clareamento dental é o mais indicado para tratar as manchas intrínsecas.

Para que serve a escala vita?

Mas, afinal, para que serve a escala vita? Onde é que ela entra nessa história?

Independente do método estético escolhido para a reabilitação da cor dos dentes, isto é, seja por meio do clareamento dental ou pela aplicação de facetas, por exemplo, o dentista deve manter os padrões naturais dos dentes.

Quando a reabilitação de cor é realizada em apenas um dente, a seleção de cor é feita com base no dente vizinho, de forma a conservar a harmonia do sorriso.

Para que o dentista possa fazer isso precisamente, a utilização da escala vita tonar-se necessária.

Como dissemos, trata-se de uma escala de cores que apresenta uma variedade de tons que vão desde os mais claros até os mais escuros. Essa escala serve como referência para definir qual a cor do seu dente.

Mas para que isso é necessário?

Imagine o seguinte exemplo. Suponhamos que o procedimento estético escolhido para o seu caso seja a faceta. Essa faceta deverá ser confeccionada em laboratório, mas como o profissional saberá qual o tom exato a ser utilizado no material?

Logo, é preciso haver algum tipo de indicação ou referência que possa nortear esse trabalho. É o caso da escala vita.

Da mesma forma ocorre em outros procedimentos, como na realização da restauração. Para adequar a cor do material restaurador ao seu dente – que normalmente é a resina composta – o profissional utilizará como base a escala vita.

Assim, o dentista usa-a para medir o tom do seu dente e identificar na escala o código que corresponde à sua cor. Esse é um passo muito importante, pois um dente pode ter mais de uma cor.

Portanto, a escala é usada para determinar, em detalhes, quais serão as cores utilizadas na faceta ou na resina com base na exata coloração do seu dente vizinho.

Como funciona a escala vita?

A escala de cor de dente apresenta diversos tons, que vão do mais claro ao mais escuro. Esses tons são representados por códigos universais.

Esses códigos são definidos a partir de três dimensões de cores:

  1. Matiz;
  2. Croma;
  3. Valor.

Matiz

O matiz representa o nome da cor. Na odontologia, os matizes são definidos pelas letras A, B, C e D, sendo:

Croma

Já o croma é a saturação da cor, ou seja, se o seu tom é mais escuro ou mais claro. Em outras palavras, o croma trata da intensidade do matiz.

Por exemplo, quanto mais pigmento marrom-avermelhado (A) é colocado em uma base (como uma cerâmica branca, por exemplo), maior sera a cromatização.

O croma é representado pelos números 1, 2, 3 e 4. Dessa forma, podemos ter:

Valor

O valor representa a quantidade de branco ou preto. Tecnicamente, trata-se da quantidade de luz branca emitida (quanto mais florescente, maior o valor).

De forma prática, quanto mais jovens são os dentes, maior o valor (quantidade de luz branca emitida). Os dentes decíduos – ou dentes de leite -, por exemplo, são chamados assim devido à intensidade da cor branca.

Isso ocorre porque quanto mais jovens são os dentes, mais abertos são os poros do esmalte (canalículos dentinários), possibilitando maior emissão de luz branca.

Quando os dentes ficam mais velhos, esses poros tendem a se fechar, fazendo com que reflita menos luz branca e tornando o esmalte mais translúcido. Quanto mais transparente torna-se o esmalte, melhor visualiza-se o matiz da dentina (a verdadeira cor do seu dente).

Não existe um código específico para o valor na escala vita, o que obriga o dentista a conhecer o comportamento dinâmico de cada marca e tipo de material utilizado, como no caso da resina.

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