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Parestesia oral causa perda de sensibilidade nos pacientes

Parestesia oral causa perda de sensibilidade nos pacientes

Quando um paciente precisa ser submetido a uma cirurgia de gengiva, normalmente o dentista fará uso de uma anestesia. Contudo, é preciso tomar cuidado ao aplicar o anestésico para não gerar um quadro de parestesia oral.

Afinal, apesar de ser inofensiva e, na grande maioria dos casos, uma condição reversível e temporária, quadros de parestesia oral geram muito desconforto para o paciente.

A parestesia oral é um resultado direto de quando a aplicação da anestesia por parte do profissional é realizada incorretamente.

Sendo assim, o paciente acaba sentindo a dormência local em um período de tempo além do que era necessário inicialmente para que fosse feito o procedimento odontológico.

Todavia, é válido pontuar que este tipo de problema não é causado pela falta de circulação sanguínea, como popularmente se diz.

Por isso é de grande importância não apenas entender melhor o que é este problema mas também como revertê-lo,

De tal maneira, se você deseja entender melhor tudo o que diz respeito a este problema, te convidamos a ler este artigo e descobrir mais detalhes!

O que é parestesia?

Antes de explicarmos o que é exatamente este problema, é válido pontuar que ele não afeta apenas a boca. Aliás, o local menos comum de ser presenciado é justamente na cavidade oral.

Sendo assim, é possível que este sintoma, que nada mais é do que a sensação de dormência ou formigamento em uma parte do corpo, pode acometer os membros ou então a boca.

No entanto, apesar de normalmente se dizer que isto é causado pela interrupção da circulação sanguínea no local, este não é o motivo exato que origina a dormência.

Sendo assim, este tipo de problema é causado devido a uma pressão excessiva sobre um nervo.

De tal forma, um bom exemplo é quando temos essa sensação após ficarmos muito tempo com as pernas cruzadas.

No entanto, quando falamos sobre o formigamento no rosto ou na boca, estamos nos referindo principalmente a um tipo de dormência que geralmente ocorre por um tempo, é inofensiva e logo some.

De toda forma, também está ligado ao nervo da região, mas a situação aqui é totalmente diferente de quando ocorre em outras regiões do corpo.

Porém, é possível ficar tranquilo pois são poucos os casos onde este problema chega a ser definitivo em uma pessoa.

Agora, se um paciente sentir isso com certa frequência, é necessário tomar cuidado e ficar esperto porque pode ser sinal de alguma outra doença.

E em casos como este, o aconselhado é procurar pelo auxílio de um dentista o mais rápido possível para que ele diagnostique a patologia e inicie um tratamento.

Quais são os tipos de parestesia?

Ao falarmos sobre a parestesia, é necessário entender que ela pode ser dividida em três formas de atuação, sendo elas:

  1. Parestesia crônica, ou definitiva;
  2. Temporária;
  3. Parestesia na boca.

E para entender melhor como cada uma delas funciona, iremos explicar individualmente para não gerar eventuais confusões. Confira:

Parestesia crônica

Também conhecida como parestesia definitiva, este tipo de problema de forma crônica ocorre em casos onde o paciente possui relatos constantes deste problema.

Normalmente ela aparece em pessoas que estão em idade mais avançada, e pode ser sinal de problemas mais graves, como o funcionamento de nervos ou até do sistema circulatório.

Contudo, é válido pontuar que apesar de acometer mais idosos, este problema pode aparecer de forma definitiva em pessoas que possuem um mal funcionamento da circulação sanguínea nos membros do corpo.

De tal forma, a parestesia pode ser causada por problemas como:

Por isso, ao analisar que este problema está frequentemente acometendo os braços ou pernas, o aconselhado é consultar um médico.

Parestesia temporária

Por outro lado, a mais comum de ocorrer é a parestesia temporária, que é quando sentimos a sensação de formigamento em alguma região do corpo.

Normalmente esta forma de parestesia ocorre quando ficamos com as pernas ou braços cruzados durante muito tempo.

No entanto, apesar de ser muito comum de ocorrer nas pessoas e que, todo mundo já sentiu ou ainda vai sentir, existe confusão quanto a sua causa.

E, como citado anteriormente, esta sensação é devido a uma grande pressão que é colocada sobre um ou mais nervos do corpo.

Dessa forma, ela acaba perdendo um pouco da comunicação com o resto do corpo, fazendo com que a sensação de dormência seja sentida quando ficamos de pé ou esticamos o braço.

Contudo, não deve ser criado pânico sobre essa situação pois, da mesma forma como essa sensação de dormência temporária aparece, normalmente ela desaparece com o tempo.

Sendo assim, é possível entender que a diferença entre este tipo de problema e a crônica se dá principalmente na constância que o paciente sente e também na causa dela.

Afinal, aqui não é nenhuma doença ou deficiência no sistema circulatório que gera este incômodo, e sim a pressão exercida sobre o nervo.

Na boca

Por outro lado, quando esta sensação acomete a boca ela é chamada de parestesia oral por acometer esta região.

No entanto, é válido pontuar que este é o tipo que geralmente causa um maior incômodo do que todas as outras aqui citadas.

Já o motivo que faz com que esta sensação surja é justamente algum ferimento causado no principalmente no nervo da mandíbula inferior em algum procedimento cirúrgico.

De tal forma, nessa condição é possível que o paciente tenha uma parestesia labial ou então em outras regiões da cavidade bucal.

Contudo, além de ser uma forma mais incomum de ocorrer, ela não possui eventuais complicações uma vez que os sintomas desaparecem sozinhos conforme os nervos voltam a se recuperar.

Porém, ainda assim existem casos onde a parestesia se torna definitiva, mas isso se dá apenas para casos onde ocorre um rompimento total de algum nervo na região do queixo.

Sendo assim, isso é algo altamente incomum, ocorrendo apenas devido a algum erro muito grave durante algum procedimento odontológico.

Por outro lado, é altamente improvável que este problema ocorra durante algum procedimento ortodôntico feito no consultório, mesmo que estejam sendo feitos cuidados com a gengiva, limpezas ou colagem de braquetes.

Porém, ainda assim é possível que algum paciente apresente também uma parestesia dental dependendo de qual for o nervo afetado, mas esta é uma condição menos recorrente do que as outras possíveis.

Onde a parestesia pode acontecer?

Como falamos anteriormente, é possível que um paciente possua parestesia no rosto ou então em outros locais dentro da boca.

No entanto, para esta situação de formigamento no rosto, tudo irá depender de qual for o local afetado pela anestesia, podendo ser:

Agora, apesar de pouco frequente, é possível que um paciente possua parestesia lingual. Afinal, todas as partes da boca estão sujeitas a este problema.

No entanto, ocorre uma alteração no paladar na qual as comidas passam a aparentar ter pouco tempero.

Normalmente este problema é causado por situações onde um paciente morde a língua de maneira involuntária, apresentando maior dificuldade em controlá-la.

Agora, por outro lado, este problema não é algo que acomete apenas o rosto ou a boca de uma pessoa.

Sendo assim, também é possível que o paciente possua a sensação de formigamento em outras regiões do corpo, como por exemplo:

Contudo, é de grande importância que seja feita uma análise por parte do paciente se esta sensação ocorre frequentemente ou não.

Afinal, como citamos anteriormente, pode ser sinal de alguma doença ou disfunção no corpo que necessita de um tratamento específico.

E quanto mais cedo for iniciado o tratamento, maiores são não somente as possibilidades de reverter a situação como também as chances de que ele dê certo.

Quais são os sintomas da parestesia?

Apesar de ser um problema consideravelmente raro de aparecer na boca de um paciente, é possível identificá-lo através dos sintomas que são bem característicos dele.

Sendo assim, seja um problema na mandíbula, no queixo, na língua ou em outros locais da boca e do rosto, é comum sentir os seguintes indícios:

No entanto, é válido pontuar que os sinais variam conforme o grau do paciente. Sendo assim, a parestesia temporária se difere da crônica pelos sintomas.

De toda forma, em ambos os casos o paciente sente a sensação de formigamento e dormência principalmente.

Aqui no entanto estamos nos referindo aos casos que acometem membros do corpo, e a diferença então se dá principalmente porque a crônica vem junto de sintomas como:

E é de grande importância que o paciente procure um médico caso sinta algum destes sintomas

Afinal, é possível que eles causem a perda de sensibilidade do membro afetado, tornando atos rotineiros como o de caminhar, por exemplo, mais difíceis e dolorosos.

É aí então que o tratamento entra, mas este só pode ser feito com o acompanhamento médico correto.

Parestesia é o mesmo que paralisia?

Apesar de serem duas coisas diferentes, existem pessoas que confundem a paralisia com a parestesia.

No entanto, é necessário entendermos qual é a diferença entre ambos antes de prosseguirmos com o nosso assunto.

Sendo assim, podemos afirmar que é algo muito simples: a parestesia, também conhecida como formigamento, nada mais é do que a perda de sensibilidade em alguma região do corpo, na boca ou em membros do corpo.

Por outro lado, a paralisia significa justamente a perda de mobilidade de uma região do corpo.

De tal forma, é possível entender que este segundo caso é quando os movimentos feitos de maneira voluntária acabam se tornando impossíveis de se realizar.

Sendo assim, a área acaba não se movendo normalmente justamente por estar realmente travada.

Agora, quando essa condição ocorre na face, sendo a conhecida paralisia de Bell, é possível entender que ela é justamente a fraqueza dos músculos faciais.

De tal forma, é possível com que metade do rosto do paciente fique com um aspecto caído ou inclinado.

Por isso a feição facial se torna pouco natural e incontrolável. Contudo, na maioria dos casos essa condição pode ser revertida.

E o tratamento, no entanto, dura por cerca de seis meses, tendo uma pequena parcela de pessoas que sentem sintomas para o resto da vida.

Mas tendo em vista que ainda não existe uma causa exata para este problema, os tratamentos podem variar conforme o aparecimento de sintomas por parte do paciente.

De toda forma, eles podem ser feitos através do uso de medicamentos somados de um acompanhamento com profissionais de fonoaudiologia e fisioterapeutas.

Causas da perda de sensibilidade

Quando falamos na perda de sensibilidade causada pela parestesia, é necessário entender que existe diferença de quando é sentida nos membros do corpo para quando ocorre na boca.

Sendo assim, quando ocorre no corpo é possível entender que as causas podem ser:

Agora, quando falamos sobre a parestesia oral, o principal motivo é que seja causado em procedimentos cirúrgicos, quando a anestesia não foi bem administrada.

De tal forma, ela acabou atingindo o nervo, causando uma lesão local e gerando a perda de sensibilidade.

Por outro lado, é possível que intervenções que não foram feitas com a devida atenção acabem por machucar o nervo, originando o mesmo problema.

O caso mais comum, no entanto, é que durante uma extração do siso o paciente possua a parestesia oral.

No entanto, este problema ainda pode aparecer no paciente quando é feita uma apicectomia, cirurgia feita para remover lesões presentes na raiz do dente ou após feita uma cirurgia ortognática para reposicionar o maxilar.

E dependendo de como tenha sido a cirurgia, é possível que o procedimento cause um edema pós-cirúrgico.

Dessa maneira, o inchaço pode acabar gerando pressão sobre algum nervo ou prejudicar a circulação sanguínea, provocando a parestesia.

Entretanto, é comum que, conforme o tempo passa, a condição volte ao normal, sem precisar de outras preocupações.

Agora, a parestesia total é algo raro de ocorrer, mas que é causada por um rompimento completo do nervo, fazendo com que o problema seja definitivo.

A culpa da parestesia oral é do dentista?

Mesmo que o profissional seja altamente competente, ainda assim ele está sujeito a erros, sendo este um fator crucial para a parestesia.

De tal forma, é possível entender que uma picada em algum local indesejado pode acabar causando esta desordem bucal.

Contudo, ele não é o único culpado tendo em vista que, quando o paciente se submete a uma cirurgia, ele está ciente dos riscos que ele corre.

Porém, cabe ao dentista ceder todas as informações durante o período pré-operatório, citando as possíveis complicações que o paciente pode ter.

Isso é necessário mesmo que seja algum procedimento simples, afinal, a transparência é algo fundamental.

Como é feito o diagnóstico?

Na grande maioria dos casos não é preciso realizar um diagnóstico da parestesia uma vez que não é algo que ocorre frequentemente e que surgem naturalmente.

No entanto, se algum paciente possui a manifestação crônica deste problema e ele a possui constantemente nos mesmos locais com grande tempo de duração, o aconselhado é consultar um médico.

E os especialistas mais recomendados para se buscar nesses quadros são um neurologista, um ortopedista ou então um endocrinologista.

Agora, quando estiver na consulta, o paciente deve mencionar todas as atividades e movimentos repetitivos que ele faz, além de listar todos os medicamentos que são usados.

De tal forma, o médico vai juntar todos os relatos para chegar ao diagnóstico. Além disso, pode ser pedido algum exame físico completo, que pode incluir exames neurológicos, de sangue ou outros testes de laboratório.

Caso o profissional suspeite de algum pescoço envolvendo o pescoço ou a coluna, ele pode recomendar que sejam feitos exames de imagem, como um raio X, uma tomografia ou uma ressonância magnética.

Contudo, é válido ressaltar que essa maneira é válida para a parestesia no corpo.

Sendo assim, quando ela se dá na boca, o profissional certo para se recorrer é o dentista.

Afinal, já que as causas deste problema normalmente envolvem procedimentos odontológicos os quais o paciente foi submetido, ele é capaz de dizer se o nervo sofreu danos.

De tal maneira, não se esqueça de relatar ao dentista tudo o que está sendo sentido e em quais locais a sensação aparece.

E com base no histórico, o profissional irá chegar ao melhor diagnóstico dependendo do caso, podendo pedir também alguns testes de imagem para analisar como se encontra o nervo.

Quais são os tratamentos para a parestesia?

Por fim, é válido pontuar que sim, a parestesia tem cura e que, na maioria dos casos não é necessário realizar algum tratamento.

No entanto, isso se dá para os casos onde a parestesia oral é temporária, e ela acaba passando com o tempo.

Agora, quando o problema é crônico, é necessário tratar a doença que está causando este problema para poder reverter a situação.

Contudo, é válido ressaltar que o tratamento varia conforme a maneira como este problema afeta o paciente.

Sendo assim, vamos separar os tipos de tratamentos conforme os possíveis problemas para poder explicar melhor.

Parestesia crônica causada por radiculopatia

Em casos onde a parestesia é gerada por radiculopatia, deve-se primeiro buscar a causa deste problema, pois o formigamento do local é um dos sintomas dele.

Sendo assim, normalmente o médico opta por tratamentos que não envolvem cirurgias, como o uso de medicamentos, repouso e fisioterapia.

Contudo, se essa maneira não gerar resultados a curto ou longo prazo, ou existirem evidências de que a compressão do nervo está ocasionando prejuízos na raiz do nervo, o médico pode optar por uma cirurgia de coluna.

No entanto, o intuito dessa intervenção é o de aliviar os sintomas para prevenir outros danos à medula espinhal uma vez que é removida a causa da pressão.

Parestesia crônica causada por neuropatia

E assim como na anterior, quando o problema é causado por neuropatia, o tratamento começa combatendo este problema para fazer com que a parestesia não seja mais sentida.

Aqui o tratamento também varia conforme o que está gerando essa condição.

Se a causa for uma doença auto-imune, o tratamento será feito pelo uso de medicamentos, aliviando então os sintomas da dormência.

Agora, se a causa da neuropatia for um tumor ou uma massa realizando pressão sobre um nervo, como na radiculopatia, o processo cirúrgico é o caminho para reverter a condição.

Parestesia oral

Por outro lado, quando o problema se instala na boca, na maioria dos casos não é necessário realizar algum tratamento tendo em vista que este problema desaparece com o tempo.

No entanto, é válido ressaltar que o tempo pode variar entre semanas a meses dependendo do paciente.

Por isso, a paciência é um fator crucial para que este problema desapareça.

Contudo, o aconselhado é não negligenciar a saúde e, por isso, consultar o dentista para analisar qual é a causa deste problema e como agir corretamente.

Afinal, mesmo que seja raro existirem casos mais graves, eles podem indicar alguma lesão preocupante no nervo.

E, nestes casos, é necessário que seja feito um tratamento com medicamentos para parestesia como corticoides e vitaminas do complexo B.

Contudo, é válido pontuar que o uso de medicamentos irá variar conforme a maneira do problema apresentado pelo paciente.

Sendo assim, eles servem apenas para aliviar os sintomas e devem ser utilizados apenas com indicação médica.

Por isso, nunca se automedique ou então interrompa o uso de algum remédio sem ter a opinião de um profissional da saúde primeiro.

Agora, além disso, é possível que o paciente aplique uma compressa quente no local para reduzir os sintomas.

E ainda conforme os sintomas, é possível realizar sessões de acupuntura ou então uma laserterapia para gerar uma recuperação sensitiva da região que possui dormência.

Por outro lado, dentre os métodos de fisioterapia existem alguns exercícios para parestesia lingual que tem como intuito reverter o problema e estimular a sensibilidade local.

Existe uma forma de prevenir a parestesia oral?

A melhor forma de se prevenir deste problema é evitando posições que causam pressão sobre os nervos.

Dessa forma o paciente não causa a má circulação de sangue nos membros, reduzindo a possibilidade de sentir formigamento no local.

Por outro lado, não existem muitas opções para o caso de parestesia oral.

Porém, o aconselhado é conversar com o dentista sobre todos os riscos que a cirurgia oferece para analisar qual é a melhor alternativa para o caso.

Agora, para casos onde este problema é causado por alguma doença, a prevenção é a melhor forma de evitar que as patologias se formem.

Sendo assim, possuir uma boa alimentação e realizar exercícios físicos são boas alternativas.

Além disso, consumir substâncias do complexo B também são uma boa forma de evitar a formação de maiores complicações que gerem a dormência.

Por fim, lembre-se que o dentista pode ser consultado em caso de parestesia oral não apenas para diagnosticar corretamente o problema como também para iniciar um tratamento caso necessário.

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