A doença ainda pode se manifestar nas mais diversas áreas de nosso corpo
Você já teve a sensação de que seus ossos estavam muito frágeis e até mesmo doloridos, sem que existisse nenhuma lesão ou trauma na região? Cuidado, isso pode ser um forte indício de osteíte.
Existem variados tipos de manifestação dessa doença. Apesar disso, a forma como a osteíte irá se apresentar no paciente depende de sua idade e do mecanismo da infecção.
Osteíte é um termo bastante abrangente utilizado para descrever inflamações ósseas. Geralmente, a bactéria causadora da inflamação é o Staphylococcus Aureus.
Sobre a Osteíte
A literatura diz que a osteíte pode ser provocada tanto por bactérias produtoras de pus (Staphylococcus Aureus), quanto por fungos.
Dessa forma, pode ser que o processo infeccioso também afete o periósteo – uma membrana muito importante responsável pelo revestimento ósseo dos seres humanos.
Além disso, ela pode causar graves danos em nosso organismo, uma vez que, na maioria dos casos, a osteíte atinge diretamente a medula óssea.
A doença normalmente começa com uma infecção aguda. Esta, caso não seja tratada de forma adequada, pode evoluir, se tornando uma lesão crônica.
Assim, a anomalia pode atingir qualquer osso de nosso corpo. Entretanto, ossos longos e o da coluna vertebral são, na maioria das situações, os principais afetados.
A inflamação da medula pode ainda exercer pressão contra a parede rígida óssea, comprimindo assim os vasos sanguíneos contidos nela.
Quando isso acontece, o fornecimento de sangue aos ossos pode ser bloqueado. Com isso, a estrutura óssea prejudicada pode não suportar e morrer.
Osteíte e Odontologia
Agora está na hora de entender um pouquinho mais sobre osteíte na odontologia. Existem 2 principais manifestações da doença bastante recorrentes no meio odontológico:
Osteíte alveolar
Após a remoção de um dente, é comum que ocorra a formação de um coágulo de sangue, chamado de intra alveolar. Esse coágulo é vital pois ajuda a proteger as terminações ósseas e neurais na cavidade vazia do dente.
A osteíte alveolar se desenvolve quando esse coágulo dissolve, desloca-se ou simplesmente não é formado. Ou seja, a patologia é fruto da ausência dele.
Assim, os nervos ficam expostos, o que torna aquele espaço mais suscetível a inflamações e também causa muitas dores, mau hálito, pus na região, febre e gosto desagradável na boca.
Para diminuir os sintomas, pode ser necessário utilizar antibióticos e anti-inflamatórios.
Dependendo da extensão da lesão, pode ser necessário que o profissional anestesie o local e, em seguida, realize a limpeza do alvéolo infeccionado.
Osteíte condensante
Trata-se de uma infecção leve de um canal ósseo. Geralmente afeta ambos os maxilares, mas é mais recorrente no inferior. Apesar de poder haver dor e sensibilidade, o comum é que a anomalia seja assintomática.
Entretanto, quando a dor persiste durante muito tempo, pode ser que o acometido desenvolva uma febre leve.
A osteíte condensante degrada os ossos, deixando-os com destruições ósseas mal delimitadas, de bordas imprecisas.
O melhor tratamento é a utilização de antibióticos durante a fase aguda, entretanto a lesão pode ser agravar em algumas situações.
Assim, a maneira mais adequada de tratar esse tipo de osteíte quando ela não é muito extensa é a remoção cirúrgica.