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Esclerodermia compromete rotina eficiente de higiene bucal

Esclerodermia compromete na rotina eficiente de higiene bucal

Dificultando ações básicas do dia a dia, provoca diversos desconfortos aos pacientes

Manter a rotina diária de escovação e a utilização do fio dental são passos fundamentais para uma boa saúde bucal. Infelizmente, a esclerodermia pode comprometer essas atividades.

Dessa forma, a esclerodermia tem sim uma relação com a odontologia, e o dentista está entre os profissionais que irá atuar no grupo de auxílio de pacientes diagnosticados com a patologia.

Esclerodermia é uma doença que têm como principal característica a fibrose (endurecimento) da pele e também de alguns órgãos internos. Ela compromete pequenos vasos sanguíneos e a formação de anticorpos.

Esclerodermia e Odontologia

A manifestação mais comum dessa doença é pacientes com bocas pequenas e que tem a pele com pouca elasticidade nas mãos e dedos. Dessa forma, a escovação e o uso de fio dental são dificultados.

Existem alguns problemas orais na Esclerodermia que estão frequentemente relacionados à doença. Podemos destacar, então:

Dentre essas complicações que citamos, as mais comuns são a xerostomia e a microstomia. São elas que podem contribuir para que as outras alterações se desenvolvam.

Quais São os Tipos de Esclerodermia?

Existem dois tipos de esclerodermia que têm diferenças quanto a região que afetam e em quais pessoas está mais propícia a se manifestar. São elas:

  1. Esclerodermia sistêmica
  2. Esclerodermia localizada

Em sua forma sistêmica, afeta mais a região da pele e também dos órgãos na região interna do organismo. Além disso, aparece ainda quatro vezes mais no sexo feminino, principalmente em torno dos quarenta anos.

Já a localizada se manifesta em uma área mais restrita da pele. Dessa forma, consegue então poupar com que os órgãos internos sejam atingidos. A esclerodermia localizada é mais comum nas crianças.

Causas da Esclerodermia

A causa para essa doença ainda é desconhecida. Entretanto, o que se sabe é que a maioria das pessoas costuma apresentar um acúmulo de colágeno na pele e em outros órgãos do corpo.

Porém, ela pode ainda ocorrer juntamente com outras doenças autoimunes, como por exemplo o lúpus e a polimiosite. Quando isso ocorre, ela passa a ser chamada de doença mista do tecido conjuntivo.

Existem ainda alguns casos em que certos fatores específicos podem contribuir e desencadear o processo de desenvolvimento dessa doença, como:

Alguns dos fatores de risco dessa patologia são idade e gênero. Pessoas do sexo feminino entre os 30 e 50 anos de idade devem ter uma maior atenção aos sintomas que podem se manifestar.

Sinais e Sintomas de Esclerodermia

Como já explicamos, há mais de um tipo de Esclerodermia. Dessa forma, alguns afetam somente a pele e outros afetam todo o corpo.

A localizada, que afeta somente a pele das mãos e do rosto, se desenvolve de forma lente e dificilmente se espalha ou traz sérias complicações.

Já a sistêmica, afeta principalmente o coração, pulmões e rins. Para esse caso, existem ainda dois principais tipos de manifestações, podendo ser uma doença limitada, como a de CREST, ou uma doença difusa.

Os sintomas da esclerodermia podem então ser identificados na pele, no trato digestivo, nos ossos e músculos ou ainda serem respiratórios. Esses podem incluir:

Se você estiver dentro das especificações que caracterizam um fator de risco, procure um profissional da saúde ao menor sinal. Porém, não deixe de avisar seu médico mesmo que não se encontre nesse quadro.

Um dos pontos mais graves que ocorre em pessoas que possuem essa doença são as cicatrizes. Elas aparecem principalmente nos pulmões, conhecidas assim como fibroses pulmonares.

Tratamento para Esclerodermia

Até hoje não foi indicado um método de tratamento específico e que seja totalmente eficaz nessa doença. Entretanto, alguns medicamentos são utilizados no pacientes, como exemplo:

Além disso, algumas sessões de fisioterapia também são indicadas para os pacientes. Proporcionando um alívio nas possíveis dores e facilitando a mobilidade das áreas rígidas.

Ainda assim, somente um médico especializado poderá então dizer qual a forma de tratamento e medicamentos são mais indicados para o seu caso. A automedicação pode ser muito perigosa.

Aliviando os Sintomas da Esclerodermia

Existem algumas medidas básicas e do dia a dia que, quando realizadas com certa frequência e de maneira eficaz, podem aliviar os incômodos.

Principalmente, manter-se ativo e praticar exercícios físicos é uma das melhores indicações. Isso se deve ao fato de que essas atividades melhoram a circulação e aliviam a rigidez dos músculos.

Para os fumantes: más notícias. A nicotina é uma substância que prejudica na doença. Uma vez que ela faz com que os vasos sanguíneos se contraiam, pode causar um estreitamento permanente desses vasos.

Evitar alimentos que proporcionem azia também é importante. Dessa forma, utilizar medicamentos antiácidos pode ser uma boa opção.

Normalmente, os pacientes que possuem o tipo esclerodermia que se manifesta apenas na pele, costumam ter um prognóstico muito melhor.

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