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Ameloblastoma unicístico é recorrente na mandíbula

Ameloblastoma unicístico acomete principalmente a mandíbula

As causas do ameloblastoma unicístico podem ou não estar ligadas aos dentes que não se romperam

Tumores odontogênicos são lesões que se originam a partir dos tecidos epitelial e mesenquimal. Um deles, o ameloblastoma unicístico, que abordaremos no artigo, é derivado do epitélio.

O ameloblastoma unicístico apresenta três características radiográficas: regiões radiolúcidas, uniloculares e com margens bastante definidas. Na maioria das ocorrências, ele é encontrado na mandíbula, perto dos dentes molares.

O ameloblastoma unicístico é uma variação do ameloblastoma, um tipo de neoplasia odontogênica benigna que é bastante invasivo. Dessa forma, é importantíssimo retirá-lo totalmente.

Do contrário, existem grandes chances de haver reincidência.

A gravidade do ameloblastoma varia de acordo com seu padrão. O mais grave é o mural. O menos, o luminal. O intraluminal é o meio-termo de ambos.

Na metade dos casos, o problema é diagnosticado a partir dos 20 anos de idade.

Causas do Ameloblastoma Unicístico

As causas do ameloblastoma unicístico  de mandíbula não são muito exatas. Elas podem ou não estar ligadas a dentes inclusos, ou seja, aqueles que não conseguiram irromper das gengivas.

Aparentemente, é muito fácil confundi-lo com o cisto dentígero, que é um acúmulo de líquido no local onde não houve a erupção do dente.

Ou com ceratocisto odontogênico, um tumor de crescimento rápido e que invade os tecidos ao seu redor.

Tratamento do Ameloblastoma Unicístico

Existem dois tipos de tratamentos dos ameloblastomas: os que usam técnicas conservadoras e os que usam as radicais. Vamos dividi-los para entender melhor sobre eles.

Técnicas Conservadoras

O principal método conservador inicia-se por meio da marsupialização, abrindo uma fenda na região do cisto para que seja possível drenar o líquido que se encontra ali. Assim, a lesão é descomprimida.

Em seguida, o dentista faz uma manobra dupla, executando a enucleação e a curetagem.

A enucleação é uma cirurgia que remove totalmente o cisto. Ela é indicada quando a remoção não trará nenhuma consequência, como restar compostos do cisto no lugar.

Se o problema tiver acometido o osso, pode ser que o dentista tenha que fazer um enxerto ósseo, mas isso acontece em casos mais raros.

Por sua vez, a curetagem, que é recomendada para retirar a placa bacteriana e o tártaro acumulados nos dentes e na gengiva, serve para ajudar a extrair os resquícios do ameloblastoma.

Técnicas Radicais

Dentro das técnicas radicais destacam-se as ressecções segmentar e marginal.

A ressecção segmentar remove um pedaço do osso sem colocar um enxerto posteriormente, enquanto a marginal extrai a lesão deixando um estrutura de sustentação para o osso que não foi retirado.

Tratamento do Ameloblastoma Cístico em Crianças

O tratamento do ameloblastoma unicístico em criança age de uma maneira um pouco diferente. Ele procura sempre preservar o osso, sem que haja alterações na mandíbula, o que poderia prejudicar seu crescimento.

Embora prolongue o tratamento, por ser um método conservador, o profissional pode empregar a marsupialização, já que subtrai o tamanho do tumor.

Reincidência do Ameloblastoma

Não é muito comum a reincidência do ameloblastoma. Mas, para isso, é preciso que, em algum momento, ele seja integralmente extirpado.

É imprescindível que o paciente faça um acompanhamento médico durante os cinco primeiros anos após a cirurgia.

Outros Tipos de Ameloblastoma

Além do unicístico, existem outros dois ameloblastomas, o multicístico e o periférico. Vejamos como eles atuam:

Portanto, ao notar qualquer diferença na cavidade bucal, procure pelo dentista o mais breve possível. Quanto mais cedo o ameloblastoma unicístico for tratado, melhor será o prognóstico.

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