Confira aqui como a síndrome metabólica afeta o nosso organismo
Algumas alterações nosso corpo podem trazer consequências graves para a nossa vida. Esse é o caso da síndrome metabólica.
Neste artigo, vamos tirar todas as suas dúvidas sobre a síndrome metabólica. Mas, antes de tudo, precisamos saber o que ela é.
A síndrome metabólica é um conjunto de alterações no nosso organismo que, quando juntas, aumentam os riscos de doenças cardiovasculares e de diabetes. Ela é caracterizada pela resistência insulínica.
Quais são os sintomas da Síndrome Metabólica
A síndrome pode se manifestar de forma silenciosa. Por isso, é importante ficar atento aos sintomas mais frequentes associados a esse conjunto de doenças:
- Ganho no peso;
- Fadiga;
- Alterações hormonais;
- Tonturas;
- Dor de cabeça;
- Boca seca (xerostomia).
Como é feito o diagnóstico da síndrome?
Primeiramente, você deve visitar o cardiologista, o endocrinologista, o nutricionista ou o clínico geral.
Para um diagnóstico certeiro, o paciente precisa passar pelo exame clínico. A primeira etapa é a anamnese, que é uma entrevista. Assim, o profissional pergunta sobre o histórico do paciente e quais os sintomas que ele está manifestando.
Na segunda etapa, o especialista faz o exame físico do paciente e mede sua pressão arterial.
Se necessário, o médico pode pedir alguns exames laboratoriais, como os de sangue.
No exame de sangue, é possível saber a taxa de glicemia, de hormônios e de colesterol, por exemplo. Esses índices são importantes para saber se o paciente realmente tem a síndrome.
Nos resultados dos exames, para ter o diagnóstico correto, o paciente deve apresentar três dos cinco fatores de risco metabólicos seguintes:
- Taxa de triglicérides maior que 150 mg/dI;
- Pressão arterial sistólica maior que 130. Fora isso, a pressão arterial diastólica deve ser maior do que 85 mmHg. Esses são indícios de hipertensão arterial;
- Diabetes. Ou taxa de glicemia maior que 110 mg/dI;
- Taxa de HDL colesterol menor que 40 mg/dI nos homens e menor que 50 mg/dI nas mulheres;
- Medida da circunferência da cintura maior que 102 cm nos homens e maior que 88 cm nas mulheres. Esses índices indicam obesidade.
Síndrome metabólica e odontologia
Apesar da síndrome plurimetabólica, como também é chamada, não estar diretamente ligada à área odontológica, ela ainda pode afetar a nossa cavidade bucal.
A doença periodontal é a consequência mais comum dessa síndrome, apresentando-se em três estágios: gengivite, periodontite e periodontite avançada. Cada uma delas representa alterações negativas na gengiva e nos ossos periodontais.
Alguns dos sintomas mais comuns dessa doença são:
- Gengiva inchada e sangrando;
- Sensibilidade na gengiva;
- Sensibilidade nos dentes;
- Gengiva retraída.
Para um tratamento eficaz, é preciso que o paciente passe por uma limpeza. Outros métodos envolvem a aplicação de derivados de matriz do esmalte dental, regeneração tecidual e raspagem e alisamento radicular.
Por essa razão, é importante ficar atento à síndrome metabólica na odontologia.
Como posso me prevenir da síndrome?
Como já vimos, estamos lidando com uma síndrome crônica. Ela não tem um tratamento específico. Mas isso não quer dizer que não podemos nos prevenir.
A primeira mudança a se fazer é no hábito. Então, pratique exercícios físicos de forma regular e mantenha uma dieta equilibrada.
Não se esqueça de monitorar a taxa de glicose no sangue e como está a sua pressão arterial. Exames de checagem garantem o controle.
Além disso, não esqueça de cuidar da saúde bucal. Assim, você evita uma possível alteração na cavidade bucal.
Com esses cuidados simples e diários você consegue um evitar possíveis complicações decorrentes da síndrome metabólica.