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Importância da farmacologia aplicada na odontologia

Importância da farmacologia aplicada na odontologia

Essa ciência é fundamental para qualquer área da saúde

Pode não ser de conhecimento de todos, mas a farmacologia é extremamente necessária no meio odontológico. O dentista também prescreve medicamentos, logo deve conhecer profundamente as substâncias.

Por meio dela é possível prever as variadas reações que o nosso organismo pode sofrer ao entrar em contato com um novo remédio. Assim, a farmacologia é imprescindível para qualquer área da saúde que lidam com pacientes.

Farmacologia é uma ciência que estuda as interações das mais diversas substâncias e remédios com os sistemas biológicos. É também uma das disciplinas estudadas durante o curso de odontologia.

O dentista deve entender detalhadamente como os medicamentos usados nos procedimentos odontológicos agem no corpo do paciente. Por isso, é necessário um estudo específico sobre a farmacologia na odontologia.

Farmacologia e antibióticos

Os antibióticos possuem 3 principais usos na prática da odontologia, sendo eles:

Existe uma variedade enorme de antibióticos, que podem ser utilizados individualmente ou combinados entre si. Para escolher a substância ideal a ser utilizada, é fundamental que o profissional se atente a alguns fatores:

O dentista deve escolher os medicamentos que melhor se encaixam com as características citadas acima, afinal é necessário seguir a farmacologia odontológica.

Analgésicos opioides ou codeína

Esse tipo de droga é um derivado do ópio (folha de papoula). Ela atua na anulação da dor, obstruindo os canais de sódio e, consequentemente bloqueando os receptores pós-sinápticos.

Dessa forma, esse medicamento consegue impedir a propagação dos impulsos nervosos. Em alguns casos podem aparecer alguns efeitos adversos, como alergias, intoxicação ou até mesmo dependência.

A codeína é contra indicada em pacientes hipotensos, asmáticos, gestantes e portadores de alguma doença cardiovascular.

Anti-histamínicos

Trata-se de uma droga farmacêutica que inibe a ação da histamina.

Ela bloqueando a sua ligação aos receptores de histamina, ou inibindo a atividade enzimática da histidina descarboxilase, que catalisa a transformação de histidina em histamina.

Os anti-histamínicos bloqueadores podem ser divididos entre 2 gerações. A primeira geração está presente no mercado desde a década de 70.

Esse medicamento vai além da função antialérgica, podendo gerar determinado nível de sedação e também ser utilizados em baixas doses para pacientes portadores de doença de Parkinson com leves sintomas.

Já os da segunda geração também desempenham um excelente papel antialérgico. A diferença é que eles não possuem a propriedade de sedação.

Essa droga costuma ser utilizada para evitar o excesso de produção de ácido clorídrico durante algum procedimento.

Agora você já sabe como a farmacologia, uma ciência fundamental para qualquer área da saúde, é aplicada no meio odontológico.

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