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Entenda como a densitometria óssea pode diagnosticar a osteoporose

Raio X da boca - Entenda como a densitometria óssea pode diagnosticar a osteoporose

A osteoporose é uma doença sistêmica relacionada à baixa produção do material ósseo, tornando os ossos porosos e mais fragilizados. Essa condição costuma afetar diretamente a saúde bucal de um indivíduo, o que leva o dentista a pedir ao paciente um exame de densitometria óssea.

A reabsorção óssea dos ossos da boca pode ser proveniente tanto de doenças periodontais quanto da própria osteoporose, por isso o exame de densitometria óssea é essencial para o diagnóstico. Mas você sabe como funciona esse exame?

A densitometria óssea é um exame que permite verificar e classificar o grau de perda da densidade óssea de um indivíduo, sendo essencial para o diagnóstico da osteoporose, bem como da saúde como um todo.

Por que a densitometria óssea é recomendada pelo odontologista?

Como dito anteriormente, a densitometria óssea é um exame realizado para a medição da densidade óssea do paciente.

Na odontologia, a verificação da densidade óssea alveolar é de particular importância para a saúde bucal, uma vez que o desgaste do osso alveolar é muito comum em consequência da falta da higienização adequada do ambiente oral ou da idade avançada.

A perda óssea alveolar é decorrente principalmente da periodontite, causada pela má higienização bucal. Entretanto, algumas doenças também podem contribuir para isso, como a osteoporose e a diabetes.

Portanto, para uma avaliação da densidade óssea mandibular e alveolar, é comum que o odontologista peça um exame de densitometria óssea.

Como a osteoporose prejudica a saúde bucal?

O osteoporose ocorre quando há diminuição da produção do material ósseo pelo organismo, fazendo com que os ossos de todo o corpo tornem-se porosos e, portanto, cada vez mais frágeis.

Na medida em que isso ocorre, os ossos ficam mais suscetíveis às fraturas.

Em quadros de osteoporose, a diminuição da densidade óssea também é notada no ambiente bucal, afetando os ossos alveolar e maxilar. Por sua vez, a fragilidade óssea, proveniente da doença, compromete a estabilidade dos dentes dentro da boca.

Dessa forma, as manifestações ósseas bucais da osteoporose incluem:

A osteoporose também se mostra um fator de risco para os pacientes edêntulos – isto é, que não possuem os dentes. Quando esses indivíduos são portadores deste problema, a reabsorção óssea alveolar depois da exodontia (extração dentária), pode ser intensificada, tornando-se mais severa.

Como funciona densitometria óssea?

A densitometria óssea nada mais é que um exame de imagem dos ossos que emprega radiação ionizante. Contudo, o o exame utiliza uma quantidade reduzida de raios X, r

Tecnicamente, o exame de densitometria óssea é chamado de DXA (Dual-Energy X-Ray Absorptiometry). Ele permite uma visualização mais detalhada do tecido ósseo, bem como sua densidade, identificando áreas fracas ou porosas.

Quando realizado o exame, o laudo médico pode apresentar três resultados distintos, sendo eles:

Confira, a seguir, o que é avaliado no exame de densitometria óssea e para que fim ele é realizado:

Quem precisa fazer o exame de densitometria óssea?

A avaliação da densidade óssea por meio do exame de densitometria óssea, apesar de ser útil para outras finalidades associadas à saúde dos ossos, está diretamente relacionada à osteoporose.

Dessa forma, o exame de densitometria óssea é recomendado principalmente para os indivíduos que estão no grupo de risco da doença, o que abrange, especialmente, as mulheres acima dos 50 anos de idade. Dessa forma:

Contudo, cabe ressaltar que as mulheres não são as únicas que podem sofrer um quadro de osteoporose. Segundo o Ministério da Saúde, a probabilidade de ocorrência de fraturas por osteoporose é de 30% em mulheres e 13% em homens.

A densitometria óssea também deve ser realizada por pacientes que apresentem reabsorção óssea nos dentes, normalmente ocasionada por doenças periodontais. Nesse caso, o exame é indicado pelo cirurgião-dentista.

Qual o papel do cirurgião-dentista no diagnóstico da osteoporose?

A avaliação clínica do profissional da odontologia em casos de reabsorção óssea é essencial tanto para o diagnóstico da doença periodontal , que é capaz de levar à perda do elemento dental, como para o diagnóstico da osteoporose.

Isso porque, muitas vezes, o paciente desconhece a existência da doença, sendo o cirurgião-dentista o principal profissional a levantar as suspeitas da doença, encaminhando-o para a realização da densitometria óssea.

Uma vez que a doença é identificada pelo dentista ainda em sua fase inicial, é possível que haja menos sequelas nos ossos do complexo maxilofacial (bem como no restante dos ossos).

Portanto, o cirurgião-dentista mostra ter um importante papel no diagnóstico da osteoporose, possibilitando ao paciente um diagnóstico precoce e menos prejuízos à saúde. Dessa forma, também ressaltamos a importância do exame de densitometria óssea, responsável por identificar a existência da doença.

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