Confira aqui como a citologia esfoliativa é aplicada na área da odontologia
Nós já falamos aqui na Simpatio sobre a importância dos exames para ter um diagnóstico certeiro. Agora, você sabia que a citologia esfoliativa também é um método de diagnóstico na odontologia?
Ela é um procedimento simples e de rápida abordagem. Por isso, a citologia esfoliativa é usada por muitos profissionais da área. Mas, afinal, o que ela é?
Citologia esfoliativa é um exame laboratorial. Ela estuda e analisa as células que foram descascadas do epitélio.
Neste artigo iremos tirar todas as suas dúvidas sobre esse exame e como ele funciona. Vamos começar?
Como o Exame é Feito?
Primeiro, é importante saber que a citologia é indicada nos seguintes casos:
- Lesões superficiais; e
- Completar o diagnóstico.
No dia do exame, o profissional irá pedir para o paciente fazer bochecho com soro fisiológico ou água.
Depois, o profissional fará a raspagem do material no epitélio. Normalmente, o processo de raspagem é feito com uma espátula.
Assim que terminar, o profissional coloca o material coletado na lâmina. Depois, é preciso fixar em álcool 95%. Desse modo, as células coletadas passam por uma análise microscópica que dará o resultado.
Todas as lâminas devem estar devidamente identificadas com o nome do paciente e um resumo do quadro clínico.
Resultados da Citologia Esfoliativa
Os resultados do exame são divididos em:
- Classe 0: o material coletado não é adequado e nem suficiente para o término da análise;
- Classe 1: material coletado está dentro dos padrões de normalidade;
- Classe 2: material coletado evidencia células atípicas. No entanto, não há sinais de malignidade;
- Classe 3: material coletado evidencia células sugestivas. No entanto, não há nenhuma conclusão sobre a malignidade;
- Classe 4: material coletado indica células com potencial fortemente maligno; e
- Classe 5: material coletado confirma a malignidade das células.
Vantagens e Desvantagens
A citologia esfoliativa como método diagnóstico na odontologia é um exame eficaz. Uma das vantagens é que o exame é rápido e simples.
Além disso, não é preciso de anestesia e nem o uso de materiais cirúrgicos. Portanto, o paciente se sente mais seguro.
No entanto, o exame traz algumas desvantagens. Uma delas é que ele apenas analisa lesões superficiais. Também, o exame pode trazer falso-negativos. Por isso, é necessário fazer outros exames complementares.
Devo Fazer Outros Exames Para o Diagnóstico?
A citologia esfoliativa na odontologia, como já vimos, é usada como método para o diagnóstico certeiro.
Mas, para o diagnóstico completo, o profissional irá fazer outros exames.
Na primeira consulta, o profissional irá fazer o exame clínico. Ele é dividido em: anamnese e exame físico.
A anamnese é uma entrevista. Ou seja, o profissional faz um questionário para ter informações importantes sobre o paciente. No exame físico, o profissional analisa toda a região anatômica bucal do paciente.
Além disso, o profissional também pode pedir por exames radiográficos e por biópsias.
É importante você conversar com o profissional de confiança sobre quais exames serão necessários para completar o seu diagnóstico.
Só assim você saberá se a citologia esfoliativa é a técnica mais eficiente para o seu quadro clínico. Por isso, faça uma visita odontológica ao seu dentista.