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Atrofia na odontologia envolve a perda do tecido ósseo alveolar

Atrofia na odontologia envolve a perda do tecido ósseo alveolar

A atrofia pode acontecer em decorrência de fatores fisiológicos ou patológicos

Normalmente, estamos acostumados a ligar o termo atrofia aos músculos. No entanto, ela também pode atingir outras partes do corpo.

Inclusive há a possibilidade da atrofia afetar a cavidade bucal, em especial o osso alveolar. O que pode causar algumas adversidades ao paciente.

Atrofia é a falta de desenvolvimento de um corpo, órgão, tecido ou membro. Dessa forma, ela afeta a função e os componentes estruturais, o que resulta na diminuição de volume do local por conta da perda de materiais celulares e de proteínas.

Podemos considerar a hipotrofia como uma resposta adaptativa às novas condições que foram forçadas pelo organismo. Isso pode causar ou não lesões.

Para que um órgão ou um tecido inteiro atrofie, um grande número de células deve ficar debilitado. É importante ressaltar que quando uma célula atrofia, ela não morre. Ela apenas perde sua funcionalidade.

Causas da Atrofia

Os tipos de atrofia estão relacionados a fatores fisiológicos e patológicos. Confira as causas do atrofiamento:

Veja quais são os sintomas da atrofia óssea maxilar ou mandibular:

Relação da Atrofia com a Odontologia

A atrofia na odontologia está associada à perda óssea. Isso pode acontecer por algum problema que acometa o osso ou em decorrência da ausência de dentes. Assim, vamos explicar como isso funciona.

Perda Óssea

A perda óssea dentária atinge o tecido ósseo alveolar, osso responsável por segurar os dentes no lugar. Com ele danificado, os dentes ficam moles e podem cair ou necrosar.

Como dissemos, o problema pode surgir por uma resposta fisiológica ou patológica.

Por consequência da fragilidade óssea adquirida, a perda de dentes torna-se iminente. Desse modo, é preciso intervir rapidamente para que o tratamento tenha êxito, seja por meio de métodos cirúrgicos ou não cirúrgicos.

Os cirúrgicos envolvem a aplicação de derivados da matriz do esmalte dental, já que o esmalte é reduzido, e a regeneração tecidual guiada, uma espécie de enxerto tecidual entre o dente e o osso afetado.

Os não cirúrgicos estão associados à remoção da placa bacteriana, que é a causadora da periodontite, e à raspagem e alisamento radicular, que raspa a raiz do dente impedindo o novo acúmulo de bactérias.

Além disso, uma perda de um dente ocasionada por cárie ou por trauma, por exemplo, pode desenvolver a perda óssea também. Como não existe mais nenhum dente ali, o osso começa a se decompor naquele local.

Para coibir o avanço da atrofia óssea, o paciente deverá colocar um implante dentário, que é um pino de titânio em formato de parafuso fixado ao osso maxilar ou mandibular, onde acopla-se a prótese.

Em casos mais graves, o enxerto ósseo é uma solução. Ele recria o osso perdido pela atrofia. Nos casos mais simples, o procedimento é feito no próprio consultório. Nos complexos, é necessário fazê-lo no hospital.

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