Simpatio
PACIENTES

Movimentos mandibulares podem ficar comprometidos pela DTM

Descubra todos os movimentos mandibulares que podem ser realizado

Essa movimentação só é possível graças à ATM

Talvez o ato de abrir e fechar a boca seja um dos mais realizados pelas pessoas. Seja para comer, falar ou respirar, sempre realizamos os diversos movimentos mandibulares.

É importante lembrar que tudo isso só é possível graças à articulação temporomandibular, a ATM. Mas você sabe quais são os principais movimentos mandibulares e seus nomes?

Os movimentos mandibulares são realizados pelo único osso móvel de nossa cabeça, a mandíbula. Ela efetua os mais variados deslocamentos, desempenhando inúmeras tarefas. No entanto, essa estrutura move-se somente em algumas direções, uma vez que possui limitações tanto morfológicas quanto estruturais.

ATM: a responsável por todos os movimentos mandibulares

A ATM é uma articulação que faz a ligação maxilar ao osso temporal do crânio, que fica à frente das orelhas, nas laterais da cabeça.

Chamada de temporomandibular, a articulação é uma das mais complexas do corpo humano, e por ser extremamente flexível, é responsável por todos os movimentos da mandíbula: para frente, para trás e para os lados.

Principais movimentos mandibulares

Agora está na hora de você conhecer os principais movimentos mandibulares realizados pelos humanos. Então, vamos entender um pouco mais sobre cada um deles:

Abertura e fechamento mandibular

Para ambos ocorrerem, é necessário que aconteça o movimento de transrotação. Porém, o processo acontece de forma diferente durante a abertura e o fechamento.

Para que ocorra a abertura maxilar, os músculos pterigóideos precisam tracionar o conjunto côndilo-disco articular anterior.

Em contrapartida, para que possamos fechar a nossa cavidade bucal, é necessária a ação dos músculos masseteres, temporais e pterogóideos mediais. Assim, o côndilo pode retornar à face mandibular ao final da movimentação.

Protusão e retrusão

Protusão é o ato de posicionar a mandíbula para frente. E para que isso ocorra, é necessária a atuação dos músculos pterigóides laterais e médios em conjunto com o deslizamento dos côndilos sobre a eminência articular.

Já o movimento de retrusão ocorre a partir da translação posterior da mandíbula.  Com o auxílio das fibras posteriores do músculo temporal, os côndilos se deslocam posteriormente, possibilitando a realização desse movimento.

Movimento de Bennet

Essa ação mandibular é descrita como a simples rotação de um côndilo, enquanto o outro desliza para frente.

Entretanto, durante o movimento para os lados, há um deslocamento lateral de toda a mandíbula, ao mesmo tempo em que se realiza o processo de rotação e translação.

Portanto, o côndilo do lado do movimento não permanece sem deslocamento, mas desloca-se cerca de 1,5mm para o lado do movimento que está sendo realizado.

Dessa forma, essa mudança de posição da mandíbula para lateral é chamada movimento de Bennett.

O grau de movimento de Bennett varia de pessoa para pessoa, e os articuladores podem ser ajustados para possibilitar uma regulagem.

Esse ajuste é bastante importante, já que os caminhos pelos quais as cúspides opostas superiores e inferiores deslizam em movimentos laterais são afetados pela presença ou ausência do movimento de Bennett.

Problemas decorrentes da movimentação mandibular errada

Uma vez que exista alguma disfunção na realização dos movimentos da mandíbula, o problema recebe o nome de DTM, que significa disfunção temporomandibular.

Trata-se de uma doença crônica com causas bastante variadas, como traumas, problemas de desenvolvimento e até mesmo o bruxismo.

Os tratamentos envolvem compressas com bolsas de água quente, uso de relaxantes musculares e aparelhos de mordida.

Em último caso, quando o quadro de DTM é muito grave, pode ser que o profissional indique alguma intervenção cirúrgica para curar o problema.

Assim, o paciente pode realizar os movimentos mandibulares de forma adequada e sem sentir dores nem incômodos.

Sair da versão mobile