Confira aqui a importância do material retrobturador para a área da odontologia
Durante os tratamentos e procedimentos, os profissionais buscam por alternativas para garantir o resultado positivo. Na odontologia, por exemplo, os cirurgiões-dentistas utilizam o material retrobturador.
O tipo de material retrobturador é escolhido após a avaliação do quadro clínico do paciente pelo profissional. Com isso, ele consegue analisar vantagens e desvantagens de cada tipo.
O material retrobturador é responsável por selar a região apical (ou seja, a raiz do dente). Dessa forma, diminuem as chances de microinfiltração e o retorno da lesão.
Se você ficou interessado pelo assunto, então fique ligado neste artigo! Vamos tirar todas as suas dúvidas e mostrar curiosidades sobre o uso do material retrobturador na odontologia. Vamos começar?
Principais Tipos de Material Retrobturador
Os materiais retrobturadores são escolhidos pelo profissional de acordo com o quadro clínico do paciente. Os materiais mais usados na área da odontologia são:
- Amálgama de prata: ele é composto por limalha de prata e mercúrio;
- Cimento de óxido de zinco e eugenol;
- IRM: também chamado de restaurador intermediário, ele é composto por polimetilmetacrilato no pó, eugenol no líquido e óxido de zinco;
- Super-EBA: resina natural, óxido de zinco, líquido por eugenol, ácido etoxibenzóico e óxido de alumínio;
- Cimentos de obturação de canais;
- Guta-percha; e
- Mineral trióxido agregado (MTA): pode ser encontrado na forma de pó ou líquido. A de pó é composto por aluminato tricálcico, óxido de silicato, óxido tricálcico, óxidos minerais e silicato tricálcico. A forma líquida é composta por água destilada.
Os profissionais da odontologia perceberam, durante estudos, que alguns dos materiais citados conquistam melhores resultados do que outros.
Os materiais de RM, Super-EBA e MTA em retrobturação são os mais indicados para serem usados.
Curiosidade: mineral trióxido agregado é bastante usado na área endodôntica. Isso porque o MTA em reobturação endodôntica é o mais indicado.
Quais Propriedades o Material Precisa Ter?
Como o material entra em contato com tecidos vivos, ele precisa ter algumas propriedades para não trazer riscos à saúde do paciente.
A primeira propriedade que o material deve ter é a de ser biocompatível. Mas o que é isso?
Bom, a resposta é simples: o material biocompatível é aquele que tem capacidade para ser compatível com os tecidos biológicos. Dessa forma, o organismo não o rejeita quando ele estiver em contato com o corpo.
Além disso, o material precisa ser de fácil manipulação e não ser corrosivo. É importante que ele não manche os tecidos perirradiculares. Vamos descobrir mais propriedades que os materiais devem ter:
- Ter a capacidade de selar as áreas apicais;
- Ter uma boa adaptação;
- Ter uma boa radiopacidade; e
- Ser insolúvel quando em contato com fluidos periapicais.
Importante: o profissional precisa ficar atento para uma possível falha de união de materiais retrobturadores à parede do canal radicular. Isso porque essa falha pode comprometer o tratamento do paciente.
Agora, que tal marcar uma consulta com o dentista de confiança? Dessa forma você consegue saber se o material retrobturador vai ser usado no seu tratamento odontológico.