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Linfoma de Burkitt pode provocar dor de dente e inchaço

Linfoma de Burkitt pode provocar dor de dente e inchaço

Apesar de ser um câncer do sistema linfático, o Linfoma de Burkitt também causa lesão intra-bucal

Neoplasia é qualquer crescimento anormal, exagerado e autônomo de um tecido do corpo. Elas podem ter sua origem na boca ou, como no caso do Linfoma de Burkitt, apresentar apenas um reflexo na região oral.

Por esse impacto bucal, preparamos este artigo completo sobre o Linfoma de Burkitt. Mas antes de entender seus impactos bucais, é importante definir o que é o Linfoma de Burkitt:

Linfoma de Burkitt, também denominado Linfoma Não-Hodgkin, é um tipo de câncer altamente agressivo do sistema linfático. Há registros que, em apenas 24 horas, as células malignas podem duplicar de tamanho. No entanto, quando devidamente tratado, há grandes chances de cura.

Características do Linfoma Não-Hodgkin

Como a maioria das neoplasias, esse linfoma possui subdivisões que facilitam diagnóstico e tratamentos. Atualmente, são descritos três subtipos clínicos para a doença:

A condição, endêmica em regiões da África Central e em outras ao redor do mundo, como no nordeste do Brasil, é entre duas e três vezes mais comum entre homens.

A contaminação com o vírus Epstein-Barr, da família da herpes, também pode ser relevante para o desenvolvimento da doença.

Sintomas do Linfoma de Burkitt

Os sinais da doença podem variar dependendo da localização do tumor e geralmente são percebidos em estágio avançado. Em geral, os sintomas são:

Linfoma de Burkitt e odontologia

O linfoma de Burkitt tem relação direta com a odontologia, justamente porque a mandíbula é um dos locais mais afetados. Assim, essa região costuma ficar inchada em um dos lados do rosto, como sinal da doença.

Além disso, o paciente pode sentir dor de dente e um aumento do volume da região interna das bochechas. Essa lesão intra-bucal pode levar à:

A região posterior do maxilar é uma das mais afetadas, mas pode ocorrer o envolvimento dos quatro quadrantes gnáticos. Por isso, o cirurgião-dentista pode ser o primeiro profissional a ter contato com esse paciente.

A suspeita de diagnóstico deve ser sempre encaminhada para um profissional com experiência em neoplasias para os exames necessários.

Tratamento do Linfoma

O linfoma de Burkitt quase sempre tem cura. Desse modo, o tratamento pode ser feito através da poliquimioterapia, uma quimioterapia agressiva.

Os medicamentos utilizados podem consistir da associação comum de ciclofosfamida, vincristina e prednisona.

Eles ainda podem ser combinados a outros agentes, como a doxorrubicina, rituximab e o metotrexato. A escolha do tratamento depende do estadiamento do tumor e da sua localização.

Gostou de saber mais sobre o Linfoma de Burkitt? Continue conferindo o site da Simpatio para entender mais sobre as neoplasias da boca.

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