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Classificação de Kennedy é estudada na Odontologia

Classificação de Kennedy é estudada na odontologia

Confira aqui o problema bucal que a classificação de Kennedy identifica

Dentro da área da odontologia, os profissionais estudam, como você deve imaginar, questões relacionadas à saúde bucal. Um método de estudo é pela análise da classificação de Kennedy.

Ela é discutida, principalmente, na área da implantodontia. Isso porque a classificação de Kennedy está relacionada com a colocação de próteses dentárias.

A classificação de Kennedy é um sistema que identifica as combinações das arcadas parcialmente desdentadas. A combinação é baseada na interação entre os dentes ainda presentes e os espaços protéticos.

Se você ficou interessado pelo assunto, então fique ligado neste artigo. Isso porque vamos tirar todas as suas dúvidas e mostrar curiosidades sobre a classificação de Kennedy. Vamos começar?

História da Classificação de Kennedy

A classificação das arcadas parcialmente desdentadas foi proposta na década de 20, mais especificamente em 1925. O responsável pelo sistema foi o Dr. Edward Kennedy.

Curiosidade: para nomear a classificação, foi adotado o nome do responsável pela mesma. Em outras palavras, o sobrenome do inventor da classificação – Kennedy- foi adotado para nomear o sistema.

Essa classificação é considerada topográfica. Isso porque ela estuda especificamente a distribuição dos dentes presentes, bem como os espaços que estão desdentados.

Dessa forma, é possível identificar o tipo de suporte necessário na região. O método é aceito de forma universal entre os profissionais da área da odontologia.

Como é a Divisão da Classificação de Kennedy?

A proposta de Kennedy inclui 4 diferentes tipos de classificações. Eles são:

Regras Aplicadas ao Sistema de Kennedy

Uma década depois, ou seja, em 1935, um outro estudioso, Applegate, sugeriu algumas regras para controlar a aplicação das classificações de Kennedy na área da odontologia. No total, são 8 regras que estabelecem:

  1. A área desdentada posterior é a responsável por determinar a classificação;
  2. Quando um paciente passa por qualquer extração dentária, a classificação deve ser determinada depois do procedimento;
  3. Nas situações em que há ausência do terceiro molar- e ele não é substituído- não é feito a inclusão dele durante a classificação;
  4. Nas situações em que há presença do terceiro molar e ele for utilizado como suporte, é feito a inclusão dele durante a determinação da classificação;
  5. Nas situações em que há ausência do segundo molar- e ele não é substituído- não é feito a inclusão dele durante a classificação;
  6. São consideradas modificações as áreas desdentadas que são adicionais. Neste caso, elas são subdivididas por números;
  7. As extensões dessas áreas de modificações não são consideradas durante a classificação; e
  8. A classe IV não considera as áreas de modificações.

Curiosidade: essa aplicação ficou conhecida como regras de Applegate.

Conhecendo Mais Sobre as Próteses Dentárias

A classificação de Kennedy está relacionada com as próteses dentárias. Por isso, vamos entender mais sobre elas.

As próteses dentárias são materiais usados com a finalidade de substituir dentes que estão ausentes.

Elas conseguem trazer uma aparência mais natural para o sorriso, assim como promover o conforto para os pacientes que as usam.

Mesmo não sendo iguais aos dentes originais, as próteses conseguem recuperar a funcionalidade e a estética dentária.

Entre os tipos de prótese está a prótese parcial removível (PPR).  Ela é um tipo de prótese que é recomendada em casos clínicos onde o paciente ainda tem uma boa parte dos dentes.

A sua instalação é feita a base de conectores e grampos que garantem a segurança e suporte. Eles garantem que a prótese dentária não caia com toda a movimentação natural da cavidade bucal do paciente.

Importante: com a colocação da prótese, alguns pacientes podem sentir um certo desconforto durante as primeiras semanas ou meses. Na maioria dos casos, o paciente pode sentir:

Por isso, é normal que o paciente leve algum tempo para se acostumar com a prótese. O ideal é praticar e não ter medo de fazer ações básicas, como comer e falar.

Além disso, o paciente deve saber que depois de um período, ele precisará restaurar, refazer ou recolocar a prótese dental. Isso porque ela vai se desgastando de forma natural.

Outro fator que altera a durabilidade é a mudança da boca do paciente. Mas, como assim? Bom, quando vamos envelhecendo, a nossa cavidade bucal vai se alterando de forma natural.

Dessa forma, as próteses não se adaptam ao novo formato da boca. Por isso, elas vão ficando soltas e precisam ser trocadas.

Cuidados Complementares

Você precisa manter uma higiene bucal adequada para garantir que as suas próteses durem por muito tempo. Por isso, o ideal é manter uma rotina básica de limpeza.

Os profissionais recomendam que os pacientes escovem os dentes 30 minutos depois das refeições, bem como antes de ir dormir. Escove os dentes e a língua com movimentos suaves e circulares.

Além disso, é aconselhável passar o fio dental pelo menos uma vez ao dia e completar a limpeza com o enxaguante bucal.

Ainda, manter uma alimentação balanceada é fundamental. Beber bastante água também é essencial.

Para evitar manchas ou desgaste na coloração das próteses, é bom evitar o consumo de alimentos que mancham, como os refrigerantes e café. Dica: evite o consumo de bebidas alcoólicas e evite fumar.

Agora que você já conhece mais sobre o assunto, marque uma consulta com o dentista de confiança.

Dessa forma, você entende qual a sua classificação de Kennedy e quais orientações para o uso da prótese dental são importantes.

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