A anestesia eletrônica é uma saída para os pacientes que sofrem de fobia de agulha
Com o passar do tempo, as técnicas odontológicas se modernizam cada vez mais com o intuito de facilitar a vida dos pacientes e melhorar o atendimento. A técnica que abordaremos nesse artigo é a de anestesia eletrônica.
A escolha da anestesia eletrônica não muda nada o tratamento. Na verdade, só facilita-o, pois ajuda na inicialização da intervenção cirúrgica. Ela não causa nenhum efeito colateral nem possui contraindicação sobre seu uso.
A anestesia eletrônica tem o mesmo objetivo da anestesia convencional, bloquear a sensibilidade. Mas por ser automatizada, ela mesma consegue administrar a introdução da agulha e a liberação do anestésico sem que o profissional tenha de se preocupar.
Além disso, ela também diminui o incômodo gerado pela sensação da agulha porque solta pequenas porções de anestésico antes mesmo da agulha perfurar a pele.
Seu tamanho é menor que o da anestesia tradicional. Dessa forma, pode ser uma ótima saída para quem tem alguma aversão ao dentista, principalmente a que é ocasionada pela aicmofobia, ou seja, pela fobia de agulhas.
Benefícios da anestesia eletrônica
São vários os benefícios trazidos pela anestesia eletrônica odontológica. Vamos listá-los a seguir:
- Facilidade de uso;
- Mais segurança na manipulação;
- Personalização do procedimento;
- Anestesia sem dor;
- Diminuição da sensação de adormecimento pós-operação.
Preço do injetor computadorizado
Embora o preço do injetor computadorizado de anestesia seja elevado, ficando, em média, na casa dos 8 ou 9 mil reais, suas vantagens são incalculáveis.
O dentista que não tem muita intimidade com a anestesia odontológica convencional ou que deseja propor um procedimento diferenciado para seus pacientes, sobretudo àqueles que sofrem de fobia de agulha, terá ótimos resultados com o uso do injetor anestésico.
Funções presentes na anestesia eletrônica
O próprio equipamento de anestesia eletrônica já vem programado com algumas opções preestabelecidas.
Confira quais são as funções:
- Infiltrativa;
- Palatina;
- Intraligamentar;
- Mandíbula;
- Crista alveolar – zona óssea esponjosa pré-molar;
- Crista alveolar – zona óssea esponjosa molar;
- Crista alveolar – zona óssea esponjosa pediátrica;
- Técnica anestésica subperióstea avançada;
- Técnica anestésica subperióstea avançada pediátrica.
Fora essas, há a possibilidade do dentista personalizar da maneira que achar melhor, deixando o novo modelo salvo no aparelho.
Tipos de anestesia
Os tipos de anestesia mantêm-se os mesmos. O que muda é a maneira de executar a técnica.
Lidocaína
- Anestésico padrão da odontologia;
- Para procedimentos de média duração;
- Recomendado para gestantes;
- Sua ação se inicia dentro de dois minutos.
Articaína
- Anestésico de longa duração;
- Contraindicado para gestantes;
- Efeito começa em dois minutos.
Prilocaína
- Anestésico de longa duração;
- Contraindicado para gestantes e pacientes que tenham hipotiroidismo, diabetes e ansiedade;
- Efeito começa em dois minutos.
Mepivacaína
- Anestésico de longa duração;
- Sua potência é duas vezes mais forte que a da lidocaína;
- Efeito começa em menos de dois minutos.
Bupivacaína
- Anestésico de longa duração;
- Sua potência é quatro vezes mais forte que a da lidocaína;
- Efeito começa em seis minutos.
Injetor eletrônico impede a parestesia oral
A parestesia oral é motivada pela má aplicação anestésica. Ela afeta os nervos da nossa boca da maneira incorreta. Isso resulta em uma dormência além do necessário.
Sintomas da parestesia
- Formigamento;
- Dormência;
- Dor;
- Fisgadas;
- Sensação de pressionamento;
- Coceira;
- Ondas de frio e calor.
A anestesia eletrônica impede que haja parestesia porque ela manipula acertadamente o fluido, sem que seja introduzido em excesso ou afete as regiões adjacentes.