Entenda como o nosso organismo reage a esta mistura
Para o tratamento de diversas anomalias orais pode ser necessário o consumo de remédios. Entretanto, esse uso se torna um perigo quando algumas pessoas misturam álcool e medicamentos.
Isso porque a mistura de álcool e medicamentos pode acarretar em complicações ao nosso organismo. Diversos especialistas apontam que a combinação é altamente prejudicial.
Álcool e medicamentos podem se tornar uma combinação prejudicial à saúde, uma vez que as bebidas alcoólicas podem influenciar no efeito dos remédios.
Assim, além de gastar dinheiro à toa (já que o medicamento não cumprirá o papel desejado), o paciente ainda pode sofrer com o agravamento do seu problema de saúde.
É Verdade Que Álcool e Medicamentos Podem Prejudicar a Nossa Saúde?
Geralmente, os pacientes se rendem à bebida quando estão no meio de um tratamento e são chamados para uma grande festa ou evento.
Mas aí fica a questão: a interação de medicamentos com álcool pode prejudicar o meu tratamento? A resposta é sim, pode!
Isso porque os remédios que tomamos possuem um tempo determinado para serem eliminados de nosso corpo.
Assim, como a bebida altera o nosso metabolismo de maneira notável, pode ser que esse tempo também seja modificado. Isso certamente irá prejudicar o tratamento.
Agora que já entendemos esse conceito, está na hora de analisarmos como o processo acontece de acordo com cada tipo de medicamento. Acompanhe:
Anti-inflamatórios
Nesse caso, a bebida aumenta a eliminação do medicamento pelo organismo do paciente. Isso acarreta em uma drástica diminuição do efeito.
Assim, pode haver uma sobrecarga do fígado já que a bebida e o medicamento vão ser metabolizados no órgão, trazendo grandes complicações ao paciente. Portanto, não misture álcool e anti-inflamatórios.
Corticoides
Trata-se de um medicamento derivado do colesterol. Assim, ele tem muita gordura e é metabolizado de forma mais lenta.
A bebida pode atrapalhar o efeito esperado pelo médico, uma vez que altera o nosso metabolismo, fazendo com que o remédio não se metabolize corretamente.
Analgésicos e anti-térmicos
Esse caso de combinação entre álcool e medicação depende bastante das molécula que formam o remédio.
Em casos como o do Paracetamol e da Dipirona, que são os medicamentos mais conhecidos, a velocidade de eliminação do medicamento do sangue vai ser mais rápida com a bebida.
Portanto, o efeito vai ser notavelmente menor.
Antibióticos
Se o médico receitou um medicamento deste tipo e a pessoa continua bebendo álcool, o efeito não vai ser efetivo no organismo.
O ideal é parar de beber enquanto está fazendo o tratamento. Você deve aprender a controlar as suas vontades em prol de sua saúde.
Anticoncepcionais
Os anticoncepcionais possuem moléculas de colesterol, da mesma maneira que os anabolizantes e corticoides. O medicamento fica cerca de 24 horas no organismo e depois é eliminado.
Entretanto, com a bebida a duração pode cair pela metade. Assim, podem haver problemas, já que a mulher pode achar que está protegida.
O ideal é que durante primeiros seis meses de uso do anticoncepcional, a bebida seja diminuída ou até mesmo evitada, visando uma ação mais eficaz do anticoncepcional.
Antidepressivos
Estes são medicamentos que vão diretamente para o sistema nervoso central. O álcool inicialmente aumenta o efeito do antidepressivo, deixando a pessoa mais estimulada.
Entretanto, após passar o efeito da bebida, a pessoa se sente ainda pior, e a depressão pode aumentar por fatores como ressaca e preguiça, que a bebida pode deixar.
Assim, podemos dizer que o maior fator influenciador aqui é a sensação que a bebida proporciona no paciente. Entretanto, este é mais um exemplo que a combinação de álcool e medicamentos não dá certo.