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Polímeros são altamente utilizados na odontologia

Polímeros são altamente utilizados na odontologia

Descubra como essas moléculas podem ser aplicadas na odontologia

Os polímeros são constantemente utilizados nas mais variadas áreas da indústria. A palavra possui origem grega, “poli” significa “muitos” e “mero” indica uma unidade de repetição.

A literatura explica que o material primordial para o desenvolvimento dessa pequena estrutura é o monômero, uma pequenina molécula que possui a indispensável unidade de repetição. Mas, afinal, o que são os polímeros?

Polímeros são macromoléculas constituídas por milhares de pequenas unidades de repetição, como dissemos. Essas unidades se interligam a partir de ligações covalentes.

Um pouco mais sobre Polímeros, monômeros e meros

Já dissemos que os monômeros são estruturas fundamentais para o desenvolvimento dos polímeros. Agora está na hora de entender um pouco mais sobre estas moléculas tão importantes.

Estes corpúsculos são caracterizados por possuir uma massa molecular extremamente baixa. Eles realizam complexas reações de polimerização, o que resulta na formação da macromolécula polimérica.

Podemos dizer que as unidades repetitivas, os meros, provêm da estrutura do monômero.

A ciência define que o número de meros presentes na estrutura de uma macromolécula recebe o nome de grau de polimerização.

O comum é que os polímeros possuam os mesmos elementos, em proporções semelhantes aos seus monômeros correspondentes, mas em quantidade absoluta superior.

Tipos de Polímeros

Os polímeros são divididos em diversas classificações. Em relação ao número de monômeros esses elementos são classificados em homopolímeros, quando constituídos por um só tipo de monômero.

Existem também os copolímeros, se a estrutura é formada por vários tipos de monômeros.

Ainda há uma divisão quanto à sua natureza. Existem polímeros naturais como a borracha e os polissacarídeos. Mas existem ainda os polímeros sintéticos, ou seja, os produzidos pelo homem.

Pode haver uma catalogação relacionada ao método de obtenção dessas substâncias. Se ela se dá pela adição sucessiva de monômeros, obtemos o polímero de adição.

Quando os dois monômeros adicionados são diferentes e no processo existe a eliminação de uma molécula de água ou álcool, encontramos o polímero de condensação.

Por fim, uma polimerização que ocorre entre monômeros que sofreram rearranjos em suas estruturas químicas recebe o nome de polímero de rearranjo.

Qual a relação entre os Polímeros e a odontologia?

Após essa breve aula de ciências, você deve estar se perguntando como funciona o polímero na odontologia, certo?

Para começar, podemos dizer que essa relação é de longa data. O uso primário dos polímeros foi para a manufatura de alguns aparelhos protéticos, como bases de próteses parciais e removíveis.

Em seguida, o material começou a ser utilizado na manufatura de dentes artificiais, mantenedores de espaço, elásticos ortodônticos, facetas, coroas, implantes e até mesmo como elemento para realização de restaurações.

A justificativa para tamanha aplicação é que os polímeros odontológicos constituem uma classe de materiais extremamente biocompatíveis, sejam eles naturais ou sintéticos. Dessa forma, é possível que eles sejam processados por diferentes modos de elaboração

Em resumo, podemos concluir que esse grande emprego dos polímeros no meio odontológico se deve principalmente pela alta compatibilidade biológica com o nosso organismo e suas diversas estruturas.

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