Diagnóstico da displasia pode ser feito na infância
Muitas doenças são consideradas incomuns. A displasia cleidocraniana é uma dessas anomalias que muita gente não conhece. Não por acaso: é uma patologia muito rara.
A doença é passada geneticamente e, normalmente, evolui em pacientes com predisposição. Mas, há casos em que pessoas apresentam a displasia cleidocraniana espontaneamente.
A displasia cleidocraniana é uma doença marcada pela má formação dos dentes e dos ossos. Ou seja, o desenvolvimento dessas partes é prejudicado e acaba não alcançando o resultado considerado normal.
O diagnóstico da disostose, como também é conhecida, pode ser feito logo na infância. Por isso, dentistas e pediatras geralmente são os recomendados para confirmar se a pessoa tem ou não a displasia.
Formas de diagnóstico
Geralmente, o diagnóstico é feito após avaliar os sintomas do paciente. As características que determinam a doença são visíveis. Exames clínicos são os primeiros a detectarem a presença da disostose no corpo do paciente.
Mas, é preciso confirmar a identificação da anomalia a partir de outros exames mais específicos. O profissional envolvido pode pedir exames de raio x para encontrar alterações nos ossos e nos dentes.
Sintomas da doença
O paciente apresenta desde muito cedo os sintomas da displasia. Por isso essa doença, apesar de rara, é fácil de ser diagnosticada. Entre os sintomas presentes, estão:
- Anomalias ósseas:
- Nariz largo e achatado;
- Crescimento atrasado dos dentes: é comum que os dentes inclusos se manifestem. Ou seja, o paciente estão mais predisposto a ter dentes que não irrompem e não se desenvolvem;
- Estatura baixa;
- Olhos afastados (hipertelorismo);
- Dedos curtos;
- Palato, ou céu da boca, em forma de arco;
- Fala pode ser alterada;
- Ombros muito estreitos; e
- Problemas na coluna;
Caso note algum sintoma, marque uma consulta e converse com o seu profissional de confiança.
O que causa a displasia cleidocraniana?
A doença é resultado de mutações dentro do nosso corpo. O gene CBFA é o afetado nesse processo. Ele é normalmente passado geneticamente. Por isso, ela é mais comum em pacientes que apresentam um ou dois pais com a mesma alteração genética.
No entanto, já que tratamos de mutações genéticas, é possível que pacientes apresentem a alteração espontaneamente. Ou seja, não é necessário ter recebido geneticamente a mutação para ela acontecer.
Como posso tratar?
A disostose causa alterações ósseas, dentes inclusos e outras anomalias. É importante saber que não é uma doença com cura. E não existe um tratamento específico para minimizar os sintomas presentes.
Não há a necessidade de realizar um tratamento específico para essa doença. A anomalia não impede o desenvolvimento do paciente, ou seja, ele pode viver uma vida com uma boa qualidade.
No entanto, quando os casos são mais severos, os profissionais podem indicar alguns procedimentos. No caso de dentes inclusos, é necessário remover os que não passaram pela irrupção.
Assim, extrações e cirurgias dentárias são eficazes. Isso garante uma melhor estrutura dentária e um desenvolvimento mais natural.
Faça visitas regulares ao profissional de confiança. Assim, você e ele conseguem acompanhar o desenvolvimento da displasia cleidocraniana e identificar caminhos para melhorar os possíveis incômodos.