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Crioterapia como alternativa na odontologia

Crioterapia como alternativa na odontologia

Descubra mais sobre essa técnica e saiba quando ela deve ou não ser utilizada

Você já sentiu aquela dorzinha muscular após praticar um exercício? Ou até mesmo notou a aparição de manchas esteticamente desagradáveis em sua pele? Talvez você precise de uma crioterapia.

A expressão crioterapia deriva de uma palavra grega, kyros, que significa frio.

A crioterapia é um método que utiliza temperaturas baixíssimas para realizar tratamentos estéticos e terapêuticos. Nessa técnica, é utilizado o nitrogênio líquido, uma substância que pode chegar a temperatura de 196 graus Celsius negativos.

Quando o tratamento é mais leve, o comum é que o profissional utilize sprays ou cremes a base de mentol ou canfora. Essas substancias diminuem a temperatura de nossa pele uma vez que entram em contato com ela.

Crioterapia e odontologia

Na odontologia, a modalidade terapêutica é recomendada para idosos, pessoas que não podem passar por um procedimento cirúrgico convencional ou tem pavor de agulha, por exemplo.

A técnica consiste em congelar lesões bucais e maxilares, deixando sua temperatura muito abaixo de zero. Assim, o tecido doente é destruído.O principal agente criogênico utilizado é o nitrogênio.

Ele pode ser aplicado a partir de um spray, que borrifa o elemento diretamente na lesão.

Ou por meio do congelamento de ponteiras, que são encostadas no local a ser tratado, promovendo uma queda brusca de temperatura na região.

A criocirurgia é uma opção terapêutica adequada para tratar lesões odontológicas benignas, de pequeno ou médio porte.

Outras indicações para crioterapia

A crioterapia também pode ser utilizada em tratamentos estéticos. Ela pode ajudar na extração ou redução de manchas, melhorando a tonicidade de nossa pele.

Ela também pode ser útil em tratamentos contra a  gordura localizada e  celulites. O procedimento realizado normalmente é a criolipólise, uma técnica que congela a gordura corporal.

O processo também possui indicação terapêutica. Quando o paciente tem vitiligo, a crioterapia pode auxiliar na repigmentação de algumas regiões do corpo.

O método ainda abrange o tratamento contra verrugas, alguns tipos de câncer de pele, lesões infecciosas localizadas, acne e diversas outras doenças.

Já os cremes com cânfora e mentol podem ser usados na fisioterapia para controlar a inflamação ou edema, reduzir a dor e diminuir o espasmo muscular.

Crioterapia no esporte

A crioterapia utiliza o frio para tratar reações inflamatórias, traumáticas, e para diminuir os edemas e acelerar o relaxamento muscular em atletas de alto nível.

Assim que surgiu, ela foi introduzida como estratégia de recuperação para jogadores de futebol. Logo ganhou popularidade entre atletas de diversos esportes no Brasil e no mundo.

Porém, recentemente, o artifício foi colocado como prejudicial ao rendimento dos atletas. A grande verdade é que o tratamento só traz malefícios quando colocado como rotina, ou seja, realizado após todos os treinos ou jogos.

Assim, a crioterapia continua sendo uma estratégia bastante válida, mas deve ser muito bem programada no calendário dos atletas.

Quando a crioterapia não é indicada?

A técnica quase não tem impedimentos. Porém, ela não deve ser aplicada em áreas anestesiadas.

A crioterapia não deve ser usada em pacientes com a doença de Raynaud, crioglobulinemia, hemoglobinúria paroxística ligada ao frio, insuficiência circulatória periférica, em casos de alergia ou intolerância ao frio, nos processos artríticos ou na rigidez articular.

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