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DENTISTAS

Qual a relação entre as condições socioeconômicas e odontologia?

Qual a relação entre as condições socioeconômicas e odontologia?

Cárie dentária é a doença mais comum entre pessoas de condições socioeconômicas baixas

Uma população pode ser descrita por diversas características. Uma delas são as condições socioeconômicas dos mais variados grupos.

Você conhece a interferência das condições socioeconômicas na qualidade da saúde bucal da população?

As condições socioeconômicas são um dado relevante quanto falamos de saúde bucal. Isso porque elas alteram os níveis de acesso aos serviços de saúde. Consequentemente, os impactos na saúde bucal podem ser negativos.

Índices de condições socioeconômicas

Um dos índices que pode ser utilizado para verificar a correlação entre as condições socioeconômicas dos pacientes e o perfil socioeconômico é o Índice COPD.

O Índice CPOD é um padrão que avalia a prevalência da cárie dentária nas mais diversas localidades do mundo.

Ele é usado pela Organização Mundial de Saúde, também conhecida como OMS. Um dos dados que o índice leva em consideração são as condições socioeconômicas da região.

A partir das análises desse índice, os profissionais do ramo da saúde odontológica podem criar programas que visam o incentivo à saúde bucal.

Além disso, é facilitado o necessário planejamento de políticas e gestões para melhorar o acesso aos cuidados bucais.

Outras medidas importantes que nascem a partir desses dados, por exemplo, são as campanhas de incentivo à escovação adequada, uso do fio dental e do enxaguante bucal.

Posteriormente, os profissionais podem criar tipos de gestão que permitem a visita da população a um dentista de confiança.

Políticas públicas no Brasil

No decorrer dos anos, a odontologia passou a ocupar maior espaço na saúde pública brasileira, visando atender às classes socioeconômicas mais baixas.

Dessa maneira, um exemplo dos programas que foram criados para a promoção da saúde oral, é o Brasil Sorridente.

O Programa Brasil Sorridente nasceu em 2003, através da Política Nacional de Saúde Bucal, feito pelo Ministério da Saúde.  Entre algumas medidas de programa, se destaca a Atenção Especializada.

Ela inclui ações como a criação dos Centros de Especialidades Odontológicas, dos Laboratórios Regionais de Próteses Dentárias e da Assistência Hospitalar.

Cárie dentária: um problema comum!

As condições socioeconômicas na odontologia são mais relevantes ainda quando o assunto é cárie dentária. Isso porque essa doença é a mais comum entre as comunidades mais podres em diversos países, como o Brasil.

A cárie é uma lesão estrutural causada pela ação de bactérias em nossas bocas.

Essas bactérias, por sua vez, são nocivas e perfuram o esmalte do dente, formando placas duras e com coloração escura. Dessa maneira, dependendo da profundidade, causam dor e desconforto nos dentes.

Os sintomas da cárie dentária variam a medida do desenvolvimento dela. Dor no dente, sensibilidade dentária na hora de comer ou beber e dor ao morder são alguns sinais mais recorrentes.

O melhor tratamento para cárie consiste na remoção delas por meio da obturação. Por isso, esse tratamento pode ser feito por meio de uma anestesia ou por meio de uma broca, que raspa toda a cárie.

Desse modo, ocorre a eliminação do tecido infectado, o dente é limpo e resina é colocada para cobrir o dente. Por fim, ocorre o lixamento da resina, para que ela se ajuste corretamente ao alinhamento do dente.

Se você é um profissional da odontologia que pretende alavancar a saúde bucal do seu país através de medidas e ações, procure saber detalhadamente das condições socioeconômicas do mesmo.

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