Dentes, língua, gengiva, palato e lábios são alguns dos elementos da boca
A boca ou cavidade oral estabelece a ligação entre o tubo digestivo e o exterior. Está localizada entre as fossas nasais e a região supra hioidea. A anatomia da boca se estende desde os lábios e bochechas até os arcos palatoglossos das faces internas, onde se continua na parte oral da faringe.
Esta cavidade tem como funções, a mastigação, insalivação (liberação de saliva na cavidade) e o início da deglutição e digestão. A anatomia da boca tem como um de seus principais componentes todos os dentes.
A anatomia da boca é composta pelos seguintes elementos: dentes, língua, gengiva, palato (céu da boca), bochecha e lábios. Os dentes têm a função de cortar os alimentos, a saliva lubrifica e dilui a comida, e a língua é responsável por encaminhar os alimentos para a faringe.
- Divisões da Cavidade Bucal
- A Língua na Anatomia da Boca
- Características do Palato na Anatomia da Boca
- Anatomia da Boca: Dentes
- O Que São as Glândulas Salivares?
- Papel da Gengiva na Anatomia da Boca
- Principais Problemas na Cavidade Bucal
Divisões da Cavidade Bucal
A anatomia da boca, além de estabelecer ligação com o tubo digestivo, apresenta seis limites principais.
O da frente é formado pelos lábios, as bochechas são os limites laterais, e os palatos duro e mole na parte de cima. Aqui iremos falar sobre as funções e divisões da boca.
Dessa forma, no fundo da boca, há uma passagem que liga a cavidade e a parte interna do corpo.
Embaixo, a boca é limitada pela língua e região sublingual. A língua tem a capacidade de preencher quase inteiramente a boca quando está fechada, encostando-se no palato.
Assim, a boca também pode ser dividida, de maneira mais simples, em duas porções.
A primeira é composta pelo vestíbulo da cavidade, pela a porção mais externa e menor, e a segunda é cavidade bucal propriamente dita, mais interna e maior.
Tecnicamente, a boca apresenta então seis diferentes limites principais:
- O da frente é formado pelos lábios;
- Dos dois lados, as bochechas;
- Em cima, uma abóbada formada pelos palatos dum e mole;
- No fundo, há uma passagem que estabelece comunicação entre a cavidade e os compartimentos mais internos;
- Embaixo, a boca é limitada pela língua e região sublingual;
- Quando fechada, a língua preenche-a quase inteiramente, encostando-se no palato.
A arcada dentária dos maxilares apresenta-se como um muro, em forma de ferradura, que divide então a cavidade em duas partes da boca.
A exterior é o chamado vestíbulo e a interior, a boca propriamente dita. Então, vamos conhecer melhor cada uma dessas divisões?
A parede anterior (lábios)
Os lábios, superior e inferior, são quem recobre a porção anterior das arcadas dentárias. Caso eles se afastem um pouco, abrem a fenda bucal.
Dessa forma, essa é então a porta de comunicação do canal digestivo e de parte das vias respiratórias com o meio exterior.
Para conseguir se movimentar, os lábios possuem então um aparelho muscular bastante complexo. Este é formado por alguns dos chamados músculos da m. A m é uma mica que se constitui de:
- Fibras de musculatura estriada;
- Feixes dessas fibras percorrem um trajeto ovalado, em torno da fenda bucal, formando o músculo orbicular dos lábios;
- À sua volta, outros feixes musculares dispõem-se em raios, cada um com determinada função.
Ainda assim, o revestimento da parte externa dos lábios é uma continuação da pele do rosto e da mucosa da boca.
Dessa forma, essa mucosa é rica em terminações nervosas, que tem como objetivo a percepção da sensibilidade térmica (frio e calor) e tátil. Ainda assim, a parte interna é revestida por uma mucosa grossa.
A beirada livre dos lábios é revestida por uma mucosa tão fina que deixa transparecer o vermelho vivo dos feixes musculares, intensamente irrigados. Os lábios são constituídos de 5 estruturas:
- Rima da boca;
- Ângulo da boca;
- Filtro;
- Sulco nasolabial;
- Sulco labiomarginal.
As paredes laterais (bochechas)
As bochechas são as paredes que delimitam a boca em sua posição nas laterais. Nelas encontram-se os másculos bucinadores.
Dessa forma, vários elementos anatômicos como o músculo bucinador, o corpo adiposo da bochecha, o ducto parotídeo e alguns músculos da expressão facial (mímicos) podem ser vistos na camada subcutânea.
Seu limite externo é extenso e não muito preciso. Internamente este limite é menor e está delimitado em sua porção superior e inferior pelo fórnice do vestíbulo e posteriormente pela prega pterigomandibular.
Esta prega é formada pelo ligamento pterigomandibular coberto por mucosa. Ele fica bem visível quando se abre amplamente a boca.
Internamente, na altura do segundo molar superior, é onde se abre o ducto parotídeo que é protegido por uma saliência, normalmente de forma triangular, a papila parotídea. As principais estruturas que compõem são:
- Limite lateral da boca;
- Parte externa: pele;
- Parte interna: Mucosa;
- Músculos e glândulas;
- Fundo de Sulco.
A parede superior
Na parede posterior é o local onde se abre a passagem para a faringe. Não é uma simples abertura, mas uma ligação com os canais internos.
Um istmo liga os dois lados da passagem, ou seja, é o istmo da garganta, formado pela raiz da língua. O contorno dessa abertura é estabelecido pelo véu palatino, que se inclina para trás e para baixo.
O contorno inferior do véu palatino apresenta, no centro, uma saliência em forma de cone a úvula, conhecida popularmente como a campainha.
Dessa forma, essa é a estrutura que contém um músculo especial para se movimentar: o músculo da úvula.
De cada lado da úvula se erguem duas arcadas curvas, que formam os pilares anterior e posterior. Entre eles há um pequeno canal onde se salientam duas glândulas linfáticas, chamadas de as amígdalas ou tonsilas palatinas.
O vestíbulo oral na anatomia da boca
Essa cavidade é delimitada externamente pelos lábios e bochechas e internamente pelos dentes e processos alveolares recobertos pela mucosa.
A mucosa interna, tanto dos lábios como das bochechas, continua para cima e para baixo. Ela forma um sulco que os une, que é conhecido como o fórnice do vestíbulo.
Dessa forma, após a mucosa se dobrar no fórnice, esta passa a recobrir o osso alveolar e recebe o nome de mucosa alveolar.
Esta se comunica com uma mucosa muito especializada, espessa e mais clara chamada de gengiva. O limite entre estas duas mucosas é perceptível por meio de uma linha sinuosa, conhecida como junção mucogengival.
No vestíbulo da boca, encontramos então:
- Pregas mucosas, que unem a mucosa à gengiva dos lábios e da bochecha;
- Os freios labiais superior e inferior (estruturas medianas);
- Freios laterais, menores, encontrados na região dos dentes caninos e pré-molares.
A gengiva é dividida segundo suas características em gengiva inserida e livre. É bem presa ao osso alveolar, mas tem a borda que circunda cada dente não aderente, formando o sulco gengival de 1 a 2 mm de profundidade.
A Língua na Anatomia da Boca
A língua exerce importantes funções na mastigação, deglutição, gustação e articulação das palavras. É um órgão muscular revestido por mucosa.
Dessa forma, a língua é um órgão muscular, localizada na cavidade própria da boca, presa por sua base ao soalho da cavidade oral.
Músculos da língua
Ela é constituída por músculos extrínsecos e intrínsecos. Os músculos extrínsecos a prendem à mandíbula, ao osso hioide, ao processo estiloide e ao palato.
Quando estes músculos se contraem, movimentam a língua em todas as direções.
Os músculos intrínsecos, por sua vez, estão contidos inteiramente na língua, com origem e inserção nela e são responsáveis pela alteração de sua forma.
Mucosa da língua
A mucosa da língua adere fortemente a toda sua massa muscular e, dependendo da parte da língua que reveste, apresenta coloração, inervação e função diferentes.
A língua é dividida em dois terços anteriores, composto de:
- Dorso;
- Margens;
- Face inferior e ápice;
- Um terço posterior (raiz da língua).
A face inferior da língua está voltada para diante e em contato com o soalho da boca, sendo que sua mucosa adere intimamente e de forma contínua com a musculatura lingual.
Nesta face, encontramos na linha mediana uma prega mucosa, o freio lingual. Próximo da extremidade anterior e mais apical do freio lingual.
Além disso, é possível notar então o aparecimento de outra prega mucosa com bordas onduladas e irregulares que recebe o nome de prega franjada.
A face dorsal da língua é dividida em terços. Os dois terços anteriores estão separados do terço posterior por um sulco em forma de V, chamado de sulco terminal.
O terço posterior da língua, que também é sua raiz, está voltado para a parte oral da faringe (orofaringe).
Sua mucosa possui muitas saliências ou pequenas massas de tecido linfoide que recebem o nome de tonsila lingual.
Papilas da língua
Espalhadas por todo dorso e bordas marginais da língua, temos as papilas linguais, denominadas de papilas circunvaladas, fungiformes e filiformes e folhadas. Essas são as responsáveis pelo gosto dos alimentos.
As papilas circunvaladas são as mais volumosas de todas, encontram-se enfileiradas à frente do sulco terminal, paralelas a ele.
Cada papila circunvalada está mergulhada na mucosa lingual, apresenta a forma semelhante a um cogumelo,
sendo circundada por um valo (daí o seu nome).
Dessa forma, é nessa cavidade então em que se abrem os ductos de glândulas linguais serosas, cuja secreção mantém limpo este valo para a perfeita ação dos calículos gustatórios, que são importantes receptores do paladar.
As papilas fungiformes são menos volumosas do que as circunvaladas, apresentam-se mais espaçadas na mucosa lingual, sendo lisas e avermelhadas.
Já as papilas filiformes, são longas e estreitas e estão distribuídas densamente por todo o dorso da língua. São estas papilas que dão um aspecto piloso à língua.
Características do Palato na Anatomia da Boca
O palato ou também céu da boca que é como é popularmente conhecido, é divido em uma porção anterior ou palato duro e outra posterior ou palato mole (véu palatino).
A rafe palatina é uma saliência linear encontrada na porção mediana do palato, vestígio da união embriológica das duas maxilas.
Na linha mediana e atrás dos dentes incisivos centrais superiores, encontramos a papila incisiva que recebe este nome por sua localização e por estar em cima da fossa incisiva.
O limite entre o palato duro e o palato mole pode ser reconhecido facilmente no indivíduo vivo, devido a diferença de coloração entre ambas as regiões. De forma geral, essa área é composta por:
- Palato mole
- Úvula
- Arco palatoglosso
- Arco palatofaríngeo
- Istmo da garganta
Partindo lateralmente da papila incisiva, é onde se encontram então as pregas palatinas transversas (rugas
palatinas), que têm por função auxiliar na mastigação ao prender o alimento contra a língua.
Dessa forma, estas pregas são então as principais características de cada indivíduo, sendo assim classificadas em número e forma.
Entre a mucosa e a parte posterior do palato ósseo, encontramos glândulas salivares menores (glândulas palatinas) que se estendem em direção ao palato mole, localizando-se entre a mucosa e a camada muscular.
Por ser dividido entre duas grandes e importantes cavidades, vamos entender melhor sobre como funcionam e as características de cada uma delas?
Palato mole
O palato macio, também conhecido como véu ou palato muscular, é o tecido mole que constitui a parte de trás do céu da boca.
Dessa forma, pode-se dizer o palato macio é então distinguido do palato duro na frente da boca, em que ela não contém osso.
Com relação a sua estrutura, é composto por cinco músculos que desempenham papéis importantes na deglutição e respiração. Os músculos são:
- Tensor do véu palatino: Atua na ação de deglutição de alimentos, tencionando o palato mole. É o único dos 5 músculos que não é inervado pelo nervo vago, sendo essa ação realizada pelo nervo trigêmeo, proveniente dos nervos cranianos;
- Palatofaríngeo: Originado a partir do palato duro, realiza a ação de elevação da faringe e laringe, atuando assim na respiração;
- Palatoglosso: Anatomicamente, está situado na região lateral à língua. Sua função é direcionar o palato mole em direção à mesma, atuando na deglutição;
- Levantador do véu palatino: É formado a partir do osso temporal e da trompa de Eustáquio. Sua função é realizar a elevação do palato mole, atuando na deglutição;
- Músculo da úvula: Originário da espinha nasal posterior, é o responsável pelos movimentos da úvula.
Estes músculos são inervados pelo nervo vago, com a exceção do tensor do véu palatino.
O tensor do véu palatino é inervado pelo 5º par craniano, nervo trigêmeo, através do ramo para o tensor do véu palatino que nasce da sua divisão mandibular.
O palato mole continua posteriormente ao duro. Suas funções são diferentes daquelas do duro, pois não tem que suportar os golpes da língua no céu da boca.
Deve ser móvel para que, no momento da deglutição, possa ser levado para cima e então fechar a parte nasal da faringe, evitando que os alimentos sejam forçados para dentro do nariz.
Camadas do palato mole
De cima para baixo, possui as seguintes 5 camadas:
- O epitélio estratificado escamoso ou pseudo-estratificado cilíndrico ciliado;
- Uma lâmina própria que contém umas poucas glândulas e, junto do palato duro, tem a forma de uma forte aponevrose;
- Uma camada muscular (posteriormente);
- Uma lâmina própria espessa com muitas glândulas;
- O epitélio estratificado escamoso não queratinizado.
Palato Duro
A função do palato duro é auxiliar na deglutição, criando um vácuo que direciona o líquido ou alimento para que possa ser engolido. Atua também, em conjunto com a língua, na fonética.
O palato duro é formado por 3 ossos do crânio: a maxila superior e palatino.
É interessante o céu da boca seja constituído por um teto forte, fazendo com que a parte anterior da língua, que é aquela que se pode mover mais livremente, possa fazer força contra ele nos processos de mistura e deglutição.
Estas características estruturais são realizadas pela presença de:
- Um teto ósseo, sobre a boca;
- Revestimento na sua face inferior;
- Uma membrana mucosa cuja lâmina própria é contínua com o periósteo do osso;
- Um epitélio de tipo estratificado escamoso queratinizado.
Esse último item é então conhecido como palato duro, que é a região anterior do céu da boca.
Lateralmente, a membrana mucosa não é tão aderente ao teto ósseo e está presa por fortes feixes de tecido conetivo. Entre estes estão dispostas, anteriormente, células gordurosas e, posteriormente, glândulas.
Principalmente, destacamos então que sua parte superior (cavidade nasal) é revestida pelo epitélio respiratório. Já sua parte inferior (cavidade oral) é constituída por glândulas salivares.
Anatomia da Boca: Dentes
Na anatomia da boca, os dentes são estruturas rígidas, esbranquiçada e implantadas em cavidades da maxila e mandíbula, denominadas alvéolos dentários. Os molares são muito conhecidos.
Em cada uma dessas estruturas existem três partes: a raiz (implantada no alvéolo), a coroa (livre) e o colo. Sedo esta última, uma região estreitada entre a raiz e a coroa, envolvida pela gengiva.
Algumas doenças costumam afetar o esmalte dos dentes, ou ainda hábitos do dia a dia, como o tabagismo e consumo de alimentos e bebidas escuros.
O ser humano tem em média 32 dentes na boca. Eles apresentam funções de cortar, reduzir e misturar o alimento com a saliva e ainda participar na articulação da fala.
O Que São as Glândulas Salivares?
As glândulas salivares são consideradas anexas ao sistema digestivo, mas não podemos ignorá-las ao falar sobre a anatomia da boca.
São responsáveis por funções digestivas e pela secreção de salivas e se apresentam em três pares principais: parótidas, submandibulares e sublinguais.
As parótidas estão localizadas laterais a face e anterior a orelha externa. Elas possuem o canal excretor denominado ducto parotídico, que se abre no vestíbulo da boca, próximo ao 2º molar superior.
A inflamação desta glândula causa um processo denominado parotidite, popularmente chamado de caxumba.
As submandibulares são ântero inferior à glândula parótida, protegida pelo corpo da mandíbula. O seu ducto abre no assoalho da boca bem abaixo da língua, através das carúnculas sublinguais.
E por último, a sublingual. Ela é a menor, lateral e inferior à língua, abaixo da mucosa que reveste o assoalho da boca.
Sua secreção é enviada para cavidade bucal, por ductos que chegam através de orifícios no assoalho da cavidade da boca.
Papel da Gengiva na Anatomia da Boca
A gengiva é encontrada na cavidade oral ou boca dos seres humanos. Assim, ela consiste em tecido mucoso que recobre as apófises alveolares da maxila e da mandíbula, e terminam no colo de cada dente.
Ao contrário do resto da mucosa oral, que possui muitas glândulas salivares acessórias, a gengiva não possui submucosa nem glândulas.
A gengivite, por exemplo, é uma doença muito comum, formada por bactérias, que pode ser evitada adotando uma rotina regular de higiene oral.
Tipos de gengiva
Existem dois tipos de gengiva que são claramente reconhecíveis e são conhecidos como gengiva marginal, que é móvel e gengiva fixa.
A gengiva marginal é uma faixa de 1,5 mm de tecido gengival que envolve o colo dos dentes, e é conhecida por esse nome devido ao fato de que a parede interna forma a parede gengival do sulco.
Dessa forma, isso significa então que quando um dispositivo é colocado na margem gengival de uma boca saudável, ele pode ser inserido até três milímetros no sulco.
Esse sulco é então formado entre o dente e a mucosa, por isso, isso ocorre devido ao fato de que o tecido mole é móvel.
Já a gengiva fixa é o tecido gengival que se encontra entre a gengiva móvel e a gengiva alveolar. Dessa forma, possui quatro a cinco milímetros de largura e não é removível das estruturas subjacentes sem causar danos.
Principais Problemas na Cavidade Bucal
De formal geral, problemas que afetam a cavidade bucal são popularmente conhecidos por estomatites. As lesões inflamatórias podem ter diversas etiologias:
- Infecciosas;
- Auto-imunes;
- Traumáticas;
- Neoplásicas;
- Reações medicamentosas.
Podem representar lesões isoladas, ser manifestação local de um distúrbio sistêmico ou a partir do comprometimento local, levar a um acometimento geral do indivíduo.
Normalmente, as lesões orais são classificadas de acordo com seu aspecto macroscópico em lesões brancas, vesico-bolhosas, aftóides e lesões da língua.
Há uma enorme variedade de problemas que atingem a cavidade bucal. Porém, podemos destacar alguns que são os mais comuns.
Candidíase oral
É uma infecção fúngica da boca causada por um supercrescimento da levedura Candida Albicans.
Normalmente, a candidíase bucal começa na língua e no interior das bochechas e pode se espalhar para o palato, gengivas, amígdalas e garganta.
Em casos graves, a infecção pode se espalhar para a laringe (caixa de voz), aparelho digestivo, sistema respiratório ou pele.
Hipotireoidismo
É uma disfunção na tireoide, a glândula que regula importantes órgãos do organismo, que se caracteriza pela queda na produção dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina).
É então mais comum em mulheres, mas pode acometer qualquer pessoa, independente de gênero ou idade, até mesmo recém-nascidos – o chamado hipotireoidismo congênito.
Halitose
Também conhecida como mau hálito, a halitose é uma condição incômoda que interfere na qualidade das relações interpessoais do indivíduo.
Sua causa está vinculada à má escovação dos dentes e principalmente da língua, onde ficam acumuladas bactérias e restos de alimentos que provocam mau cheiro.
Também pode estar relacionada ao tabagismo, ao alcoolismo ou a infecções bucais.
Endocardite bacteriana
Esta é a mais grave das enfermidades de origem bucal. A endocardite bacteriana se inicia de um quadro grave de gengivite, onde permite-se que as bactérias acessem a corrente sanguínea e se alojem no coração.
As bactérias danificam os tecidos do coração, despertando uma série de complicações cardíacas e podendo levar o paciente a óbito.
Depois de conhecer um pouco melhor a anatomia da boca, vimos como ela é importante e mantê-la sempre higienizada é essencial para a nossa saúde.